Dentista que perdeu 80 quilos conta os desafios de passar por uma cirurgia bariátrica

Com 147 quilos e depois de muito sofrimento, a dentista Aline Soares decidiu fazer a cirurgia Bariátrica.

A cirurgia foi realizada em 2012 e hoje 80 quilos  mais magra, ela mostra a calça que usava na época.

Para muitos obesos mórbidos, conseguir passar por uma cirurgia bariátrica é o maior desejo. Esse procedimento tem sido cada vez mais procurado no Brasil. Mas não pense que o tratamento por si só é suficiente para voltar ao peso ideal. A cirurgia bariátrica exige muito do paciente, antes, durante e depois do procedimento.

Com 147 quilos e depois de muito sofrimento, a dentista  Aline Soares decidiu fazer a cirurgia Bariátrica. Além do Bulling que sofria diariamente, com gozações, brincadeiras e comentários maldosos, ela também enfrentava problemas com o excesso de peso. “Cruzar as pernas, que é um comportamento normal de uma mulher, era um grande desafio”, disse.

A cirurgia foi realizada em 2012 e hoje 80 quilos  mais magra, ela mostra a calça que usava na época. Aline cabe em apenas uma das pernas. “Não é fácil, mas a gente tem que ter força de vontade de querer mudar, porque a vida é completamente outra. Subir escadas, usar um salto... são mudanças que só quem vive para saber”, comemora Aline.

Chegar aos 67 quilos, no entanto, não foi fácil, mesmo após a cirurgia. A comida, que é um dos grandes prazeres dos gordinhos, passa a ser administrada com muito rigor. A cirurgia bariátrica retira parte do estômago e é preciso ficar atento à quantidade de alimentos ingeridos, recebendo acompanhamento de nutricionista, para que o órgão não volte a crescer.

“Eu demorei dois anos para aprender o meu limite. Hoje quando eu vejo que eu me alimento e que estou satisfeita, eu paro, porque senão eu sei que vai voltar”, explica Aline. Ela também chama a atenção para a ingestão de bebidas. Com o estômago reduzido, ela afirma que aumenta a vontade de beber e alerta que isso pode ser uma armadilha.

Feliz com o resultado alcançado após a cirurgia, Aline recomenda o procedimento, mas alerta para a disciplina e para as mudanças de comportamento que o tratamento exige. “É perder para nunca mais achar”, conclui.

Autor: Maurício Rocha

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