Delegado reconhece legítima defesa e libera bombeiro que parou assaltantes a tiros

Ele se apresentou pouco depois do crime e teve a ação que matou um dos assaltantes e deixou outro gravemente ferido reconhecida como legítima defesa.

O delegado Diogo de Morais reconheceu que a ação do militar foi em legítima defesa.

O cabo do Corpo de Bombeiros de Patos de Minas que reagiu a um assalto na noite dessa sexta-feira (25) e baleou dois criminosos vai permanecer em liberdade. Ele se apresentou pouco depois do crime e teve a ação que matou um dos assaltantes e deixou outro gravemente ferido reconhecida como legítima defesa pelo delegado de plantão. Ele foi liberado na madrugada deste sábado (26).

O crime aconteceu na noite dessa sexta-feira em um bar na rua Ceará, ao lado da Copasa em Patos de Minas. Os dois assaltantes anunciaram o roubo e determinaram que o dono do bar e os três clientes fossem para os fundos do comércio. Nesse instante, o bombeiro sacou a arma e efetuou pelo menos quatro disparos.

Fabrício Alexandre Silva, de 37 anos, levou dois tiros no peito e um no braço e morreu na hora. O segundo assaltante fugiu. Pouco depois, Rafael Almeida dos Reis, de 18 anos, deu entrada no Hospital Regional em estado grave, vítima de um disparo que entrou no ombro e saiu na lateral do tórax. Para a polícia, ele é o segundo assaltante baleado.

Mesmo sendo militar, o cabo do Corpo de Bombeiros que efetuou os disparos se apresentou na delegacia da Polícia Civil. Ele prestou depoimento ao Delegado Diego de Morais e foi liberado para voltar para casa. O delegado reconheceu que a ação do militar foi em legítima defesa.

A arma que Alexandre portava era um revólver de brinquedo, que chegou a se quebrar na queda. Entretanto, o segundo assaltante também estava armado e conforme testemunhas que estavam em outro bar próximo, fugiu com o revólver na mão. A Polícia Civil deverá ouvir novas testemunhas para concluir o inquérito.

O Tenente Maia do Corpo de Bombeiros também reconheceu a ação legítima do bombeiro. “Ele acionou o Samu e a Polícia Militar, depois se apresentou voluntariamente na delegacia”, disse. Segundo o oficial, a arma que ele usou, um revólver 357, estava regular. “Um bombeiro demora 6 meses para ter autorização para ter uma arma”, destacou. O revólver ficou apreendido para ser periciado. O bombeiro foi liberado por volta das 4h30 deste sábado (26).

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