Cruzeiro vence Nacional, no Uruguai, e enfrentará o São Paulo na Libertadores

Os gols celestes foram marcados por Thiago Ribeiro, no primeiro tempo, Diego Renan e Gilberto, no segundo.

O Cruzeiro soube se impor e venceu sem dificuldade o Nacional-URU, por 3 x 0, na noite desta quarta-feira, em Montevidéu, resultado mais que suficiente para classificar o time celeste, que já havia triunfado em casa por 3 x 1. Os gols celestes foram marcados por Thiago Ribeiro, no primeiro tempo, Diego Renan e Gilberto, no segundo.

A Raposa terá pela frente agora o São Paulo, que empatou por 0 x 0 com o Universitário-PER, na quarta-feira, e garantiu a vaga nos pênaltis, por 3 x 1, no Morumbi. Como enfrentará um líder de chave, o Cruzeiro fará o jogo de ida no Mineirão, na próxima semana.

Pela primeira vez em 26 jogos na temporada, Adilson Batista pôde repetir uma escalação. A equipe do Cruzeiro em Montevidéu foi a mesma de Belo Horizonte, aquela imaginada no início da competição como a titular. Exceto pelo atacante Kleber, que veste a 25 na Libertadores, a numeração era a clássica, de 1 a 11.



Pelo lado uruguaio, o técnico Eduardo Acevedo também não teve problema para armar o time. O atacante Varela se recuperou de lesão e o time foi mesmo que atuou no Mineirão.

A delegação celeste não retornará a Belo Horizonte. Os jogadores seguem na quinta-feira para Porto Alegre, onde enfrentam o Internacional, domingo, na rodada de estreia do Campeonato Brasileiro.

O jogo

Antes mesmo de soar o apito inicial, o clima esquentou no Parque Central. Kleber e o zagueiro Lembo se desentenderam e chegaram a trocar empurrões. Os jogadores celestes apartaram o princípio de tumulto e o árbitro argentino Federico Beligoy ignorou o lance.

O estádio lotado gritava a plenos pulmões e o Nacional procurava intimidar os jogadores celestes e ensaiava uma blitz nos minutos iniciais. Nada abalou o Cruzeiro, que foi muito competente na defesa durante todo o primeiro tempo.

A pressão era uruguaia, mas o Cruzeiro se mostrava mais eficiente em estocadas certeiras no contra-ataque. Como aos 8 min, quando Fabrício surpreendeu, avançou sozinho, não encontrou resistência e arriscou da intermediária. A bola explodiu na trave esquerda. Discreta mas eficiente, a Raposa foi quem primeiro teve a chance de marcar.

O jogo seguiu na mesma toada e o vacilo que o Cruzeiro esperava para encaixar mais um contra-ataque aconteceu aos 28 min, na furada de Coates no meio-campo. Thiago Ribeiro avançou em velocidade e acabou derrubado pelo próprio Coates na entrada da área.

Ribeiro cobrou a falta com perfeição, por cima da barreira. A bola no canto direito de Muñoz, que nem se mexeu. Cruzeiro 1 x 0, aos 29 min de bola rolando. O Nacional agora precisava de quatro gols para classificar e três para decidir nos pênaltis.

O Nacional tinha mais posse de bola, porém o Cruzeiro era o dono do jogo. Tanto que a primeira e única defesa de Fábio no primeiro tempo aconteceu aos 32 min, quando Angel Morales chutou sem muita força, de fora da área.

Até o término da primeira etapa, a melhor chance foi criada pelo Cruzeiro, em chute de longa distância de Jonathan, que desviou na defesa e forçou Muñoz a trabalhar. No último lance, nova discussão, que se generalizou e acabou com cartões amarelos para Gil e Lembo.

A segunda etapa começou quente. O Cruzeiro mudou um pouco a postura, partiu para cima e surpreendeu o Nacional. Logo aos 40 seg, Diego Renan roubou uma bola e cruzou para o perigoso cabeceio de Fabrício, bem defendido por Muñoz.

O segundo gol saiu logo depois. Diego Renan recebeu lançamento pela esquerda, cortou para o meio, driblou Coates e chutou firme, de pé direito, sem defesa para Muñoz. O Cruzeiro fazia 2 x 0, aos 3 min. A partir de então, só uma goleada por 5 x 2 classificava o Nacional.

Em seguida, foi a vez de o Nacional chegar na área e forçar Fábio a trabalhar. Em uma dessas intervenções, o camisa 1 dividiu com Coates, que tentou chutar a bola sob domínio do arqueiro. Leonardo Silva empurrou o defensor e acabou expulso. O uruguaio recebeu o segundo cartão amarelo e também deixou o campo mais cedo.

Adilson Batista reforçou a defesa a partir do 11º minuto, quando Thiago Heleno substituiu Kleber. O Nacional ficou com um homem a menos em campo depois que Varela cometeu falta desleal em Thiago Ribeiro, aos 17 min. A segunda substituição foi feita aos 25 min, quando Pedro Ken entrou na vaga de Fabrício.

Mesmo com a vaga praticamente garantida, a equipe azul não parou e ampliou a contagem aos 35 min. Jonathan partiu em contra-ataque e rolou na área para Gilberto, que só teve o trabalho de dominar, escolher o canto e fuzilar Muñoz. Cruzeiro 3 x 0. Na comemoração, Wellington Paulista entrou em campo, no lugar de Thiago Ribeiro.

NACIONAL-URU 0 X 3 CRUZEIRO

Motivo: jogo de volta das oitavas de final da Copa Santander Libertadores
Data: 05/05/2010 (quarta-feira)
Local: estádio Parque Central, em Montevidéu-URU
Árbitro: Federico Beligoy (ARG)
Público: não informado
Renda: não informada
Gols: Thiago Ribeiro, aos 29 min do primeiro tempo; Diego Renan, aos 3 min, e Gilberto, aos 35 min do segundo tempo

Nacional-URU
Muñoz; González (Godoy), Lembo, Coates e Núñez (Pereyra); Óscar Morales, Ferro, Calzada (Vera) e Ángel Morales; Varela e Regueiro
Técnico: Eduardo Acevedo

Cruzeiro
Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício (Pedro Ken), Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Thiago Ribeiro (Wellington Paulista) e Kleber (Thiago Heleno)
Técnico: Adilson Batista

Cartões amarelos: Lembo e Ferro (Nacional); Henrique e Gil (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Coates e Varela (Nacional); Leonardo Silva (Cruzeiro)

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