Cruzeiro e África do Sul empatam sem gols
O amistoso internacional da noite desta quarta-feira, entre Cruzeiro e África do Sul, terminou com empate por 0 x 0.
O amistoso internacional da noite desta quarta-feira, entre Cruzeiro e África do Sul, terminou com empate por 0 x 0, no Mineirão. Vinte e sete anos depois, o time celeste voltou a enfrentar uma seleção nacional e não conseguiu que o placar refletisse a superioridade que apresentou na maior parte do confronto.
O técnico Adilson Batista lançou mão do que tinha de melhor para enfrentar os anfitriões da Copa do Mundo 2010. Ficaram fora apenas os zagueiros Gil e Thiago Heleno, o meia Gilberto e o atacante Thiago Ribeiro, que estavam com queixas de dor.
A partida foi disputada que não se aproximou ao de competição, mas os torcedores que foram ao Mineirão puderam presenciar bons lances de perigo. Os goleiros Fábio e Khune fizeram boas defesas e tiveram interferência direta no placar.
O Cruzeiro seguirá na quinta-feira a rotina de preparação para o jogo de sábado, às 17h, contra o América-TO, no Mineirão. Na manhã desta sexta-feira, os jogadores que não participaram do amistoso farão um jogo-treino com os reservas da África do Sul.
O jogo
Cruzeiro e África do Sul fizeram um primeiro tempo bem amistoso no que se refere ao número de faltas. Foram apenas três cometidas pelos mineiros, contra sete dos sul-africanos. Como resultado, a bola rolou bastante no Mineirão e o time celeste sobressaiu com nove finalizações. Os visitantes chutaram a gol duas vezes.
A Raposa começou melhor na partida e, como queria o técnico adversário Carlos Alberto Parreira, abusou do jogo pelo chão, com muitas trocas de passes. O adversário se soltou aos poucos, só finalizou depois do décimo minuto, mas por pouco não abriu o placar.
Aos 15 min, o meia Tshabalala pegou a defesa celeste adiantada e acertou belo lançamento para o atacante Mphela, que dominou, avançou e forçou Fábio a fazer grande defesa.
O Cruzeiro não se assustou e seguiu ditando o ritmo da partida. O gol celeste quase saiu aos 23 min, quando Diego Renan cruzou da esquerda e Pedro Ken subiu para cabecear. Khune caiu no canto esquerdo e defendeu bem. Dois minutos depois, foi a vez de Roger encher o pé dentro da área e para o goleiro adversário espalmar no reflexo.
A terceira boa ocasião do Cruzeiro aconteceu em bela jogada aos 38 min. Jonathan recebeu em velocidade e cruzou de primeira. Wellington Paulista cabecear com estilo. Khune apareceu bem novamente e fez grande defesa.
O Cruzeiro voltou a campo na segunda etapa com Fabinho e Bernardo nas vagas de Pedro Ken e Roger. Adilson Batista utilizou cinco das seis substituições possíveis e ao longo dos 45 minutos finais a formação inicial foi se descaracterizando.
O time celeste se lançou com mais firmeza ao ataque na segunda etapa e a África do Sul respondeu na mesma moeda. O jogo ficou mais franco, com o Cruzeiro sobressaindo. Bernardo por pouco não abriu o placar aos 10 min, quando cobrou falta da intermediária e a bola explodiu no travessão.
Aos 11 min, Kleber e Diego Renan deixaram o campo e deram lugar a Eliandro e Magalhães. A última alteração foi feita aos 23 min, quando Marcos substituiu Marquinhos Paraná. O Cruzeiro rejuvenesceu, ganhou em vontade, mas não conseguiu ser efetivo.
As melhores oportunidades da segunda etapa foram da África do Sul e ficaram reservadas para os minutos finais. Aos 45 min, Magalhães cometeu falta e impediu Mphela de invadir a área sozinho. Letsholonyane cobrou a infração e Fábio saltou para espalmar. Aos 47 min, o camisa 1 salvou o Cruzeiro ao defender chute de Cale de dentro da área.
CRUZEIRO 0 X 0 ÁFRICA DO SUL
Motivo: amistoso internacional
Data: 17/03/2010 (quarta-feira)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
Público: 13.496 pagantes
Renda: R$ 168.990,10
Cruzeiro
Fábio; Jonathan, Cláudio Caçapa, Leonardo Silva e Diego Renan (Magalhães); Henrique, Pedro Ken (Fabinho), Marquinhos Paraná (Marcos) e Roger (Bernardo); Kleber (Eliandro) e Wellington Paulista
Técnico: Adilson Batista
África do Sul
Itumeleng Khune; Siboniso Gaxa, Bongani Khumalo, Siyabonga Sangweni e Innocent Mdledle; Lance Davids (Jali), Thanduyise Khuboni, Teko Modise (Letsholonyane) e Thulasizwe Mbuyane (Schalkwyk); Siphiwe Tshabalala (Cale) e Katlego Mphela
Técnico: Carlos Alberto Parreira