Criança de 11 anos salva mãe de agressão ao denunciar padrasto à polícia em Lagoa Formosa

Graças à rápida ação da PM, o agressor foi preso em flagrante, e a vítima foi socorrida com ferimentos graves.

Um menino de 11 anos foi decisivo para evitar uma tragédia ao denunciar à Polícia Militar que sua mãe estava sendo agredida com pauladas na cabeça pelo padrasto. O crime ocorreu nesse domingo (30), em um beco próximo à residência da família, no município de Lagoa Formosa. Graças à rápida ação da PM, o agressor foi preso em flagrante, e a vítima foi socorrida com ferimentos graves.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima relatou que o companheiro  havia recebido dinheiro no dia anterior e passou a noite fora, retornando apenas às 5h da manhã. No domingo, ele saiu novamente e voltou para casa por volta das 14h.

Ela contou que, no momento em que ele chegou, ela estava bebendo uma lata de cerveja e foi até o banheiro externo da casa, localizado em um beco. Como o local estava ocupado por um vizinho, ela resolveu urinar do lado de fora. Foi então que ele, irritado, pegou a bebida dela e começou a bater em sua cabeça com um pedaço de pau (ripa), causando cortes profundos.

A situação só não foi pior porque o filho dela ligou para a PM assim que viu a agressão. A guarnição chegou rapidamente ao local e encontrou a vítima sangrando, com cortes no couro cabeludo e escoriações no rosto.

Ele tentou se justificar, alegando que a parceira o provocou ao urinar no beco e que suspeitava de traição. Disse ainda que se sentia ameaçado por ela. No entanto, diante da gravidade dos ferimentos e do relato da vítima, os policiais prenderam o acusado em flagrante por lesão corporal.

Ela foi atendida por uma ambulância municipal e levada ao Hospital Dr. Bininho, onde foi examinada e verificado que ela sentia dor na região temporal, escoriações no rosto, ferimento na testa, exigindo sutura e dores na mão direita.

Apesar da violência, ela declarou que não quer representar criminalmente contra o companheiro e informou que não voltará a Patos de Minas para prestar depoimento. Esse tipo de desistência é comum em casos de violência doméstica, muitas vezes por medo de represálias ou dependência emocional e financeira.

O caso reforça a importância de denunciar agressões, mesmo quando a vítima se retrata. A coragem do menino foi fundamental para evitar um desfecho ainda pior. As denúncias podem ser feitas pelo disque 180 (Central de Atendimento à Mulher); 190 (Emergências Policiais) e Disque 100 (Direitos Humanos).

A Polícia Civil deve investigar o caso, e ele pode responder criminalmente mesmo sem a representação da vítima, já que o Ministério Público pode assumir a ação em crimes de violência doméstica.

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