Corpo de Bombeiros se prepara para enfrentar incêndios florestais durante a estiagem em MG

Houve 17% de incêndios a mais em 2021 em comparação com o ano anterior

Superando a máxima histórica medida pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) nos últimos 7 anos, o ano de 2021 apresentou um cenário desafiador no que se refere aos incêndios florestais. De janeiro a dezembro do ano passado, foi registrado um aumento de mais de 17% em relação ao ano de 2020 e mais de 30% em relação a 2019 em todo o estado.

Um dos fatores que explicam esse aumento dos incêndios diz respeito às chuvas ocorridas no estado de Minas Gerais que foram menos intensas durante o período chuvoso em comparação a 2020, de acordo com o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas. O estudo identifica as variações nas estações que podem impactar diretamente o período de estiagem, contribuindo para o aumento das quantidades de áreas afetadas pela seca.

O aumento de atendimentos referentes a incêndios florestais por parte do CBMMG está ligado também ao aumento da capacidade de resposta da corporação que, em 2021 iniciou em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura (Seapa), um projeto piloto chamado Plano Integrado de Preparação e Resposta aos Incêndios em Áreas Rurais (PIIR), que consiste num programa de ação com especial atenção aos incêndios em propriedades rurais, otimizando as atividades de resposta nas propriedades rurais públicas e privadas.

Visando potencializar os eixos de prevenção a desastres e ampliando as ações de preparação à resposta, o CBMMG lançou há alguns dias o Plano de Enfrentamento ao Período de Estiagem 2022, que dentre as estratégias de enfretamento, destaca as seguintes ações:

- Planejamento arrojado na gestão e distribuição do efetivo em todo o estado;

- Monitoramento e georeferenciamento das áreas de risco;

- Campanhas de conscientização em escolas e junto às comunidades para modificar o comportamento;

- Desenvolvimento do conhecimento de especialistas da corporação em investigação para compreender melhor a origem dos incêndios;

- Ações em parceria com as prefeituras;

Ações específicas:

- Operação Alerta Verde (fiscalização em lotes vagos);

- Plano de intervenção Serra Verde (monitoramento constante);

- Operação Azimute (mapeamento e preparação das unidades de conservação);

- Criação e gestão dos NIF’s (Núcleos de Incêndio Florestal);

- Capacitação de brigadistas com o apoio de outros órgãos;

- Atividades de educação ambiental em parques e unidades de conservação;

Investindo em conhecimento

O CBMMG, no mês de março, enviou militares para participarem do Curso de Geoprocessamento aplicado a Incêndios Florestais (CGIF), ministrado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso. A capacitação teve o objetivo de implementar novos conceitos e o uso de ferramentas tecnológicas para análise estratégica espacial e estatística, o que poderá auxiliar no subsídio para tomadas de decisão, com destaque para as seguintes disciplinas:

- Obtenção e tratamento de imagens georreferenciadas;

- Uso de ferramentas de sensoriamento remoto;

- Uso ferramentas de manipulação de dados georreferenciados;

- Criação de mapas temáticos aplicados aos Incêndios Florestais;

- Implementação de Monitoramento Operacional.

Sugestão: Temos fonte para falar das ações de enfrentamento ao período de estiagem.

Atenciosamente,

Fonte: Assessoria de Imprensa do CBMMG

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