Com ordem judicial, Prefeitura limpa casa de família que vivia no meio do lixo

A moradora sofre da Síndrome de Diogenes e acumula todo tipo de lixo na residência, pondo em risco a saúde da família.


Sacos de roupas, móveis e colchões velhos e todo tipo de lixo se acumulava nos sete cômodos da casa.
Os funcionários do Programa Municipal de Combate à Dengue e da Secretaria Municipal de Infraestrutura precisaram de um mandado judicial para fazer a limpeza de uma casa no bairro Jardim Esperança. A moradora sofre da Síndrome de Diogenes e acumula todo tipo de lixo na residência, pondo em risco a saúde da família e dos vizinhos.

Os moradores foram avisados da decisão judicial e ganharam um prazo para fazer a limpeza do imóvel. Como a determinação não foi cumprida, funcionários da Prefeitura foram para o local na manhã dessa terça-feira (27) retirar o lixo da casa. No início, a moradora não permitiu a entrada dos servidores e a Polícia Militar teve que ser acionada.

A trabalhadora Rural Iva Tolentina dos Santos, de 55 anos, começou a guardar objetos em casa após a morte do marido. A situação foi se agravando com o tempo a ponto de não caber mais nada dentro da casa. Sacos de roupas, móveis e colchões velhos e todo tipo de lixo se acumulava nos sete cômodos da casa. O quintal também estava tomado por todo tipo de objeto.

Foi preciso usar máscara para entrar na casa. Dois caminhões foram usados para retirar o lixo apenas da frente da casa. Para a limpeza da sala foram necessários outros dois caminhões. A dona Iva foi retirada e reclamou do trabalho dos servidores públicos. Assim como acontece com os portadores da Síndrome de Diogenes, ela acredita que tudo vai ter utilidade um dia.

A situação da dona Iva só não é mais grave por que os quatro filhos são a favor da limpeza. Eles disseram que estavam se sentindo incomodados com tanto lixo, mas que não podiam jogar nada fora para não contrariar a mãe. A chegada dos caminhões da Prefeitura foi um alívio para eles.

Além da retirada do lixo, o Centro de Controle de Zoonoses vai dedetizar a casa e a Secretaria de Desenvolvimento Social vai encaminhar um assistente social para auxiliar a família. A dona Iva disse que perdeu o Bolsa Família e que tenta há cinco anos receber a pensão do marido. O caso está na Justiça.

Autor: Maurício Rocha

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