Com o auxílio de cães farejadores, PRF prende motorista de caminhão com 631 kg de maconha

A Polícia Rodoviária Federal de Patos de Minas fez mais uma grande apreensão de drogas. Ao abordar um caminhão nessa sexta-feira (24) na BR 365, os policiais encontraram um carregamento com mais de 630kg de maconha que era levado para o Estado de Pernambuco.

A PRF informou que fazia ronda na BR 365 sentido a Varjão de Minas, quando se deparou com o caminhão amarelo M.B/M.Bens L 1313 parado na pista de rolamento na altura do km 402 no município de Patos de Minas. Ao ser abordado, o motorista informou que a temperatura do caminhão subiu tendo que encostar, contudo apresentou-se muito nervoso, não localizando a documentação pessoal ou do veículo.

Como no local não há sinal de internet e não foi possível consultar, foi solicitado ao mesmo que acompanhasse a equipe até o posto da PRF para a realização de consultas. Quando a equipe chegou ao posto, o condutor apresentou informações divergentes de data de saída de Pato Branco-PR, sendo que ao ser solicitado que abrisse o compartimento de carga ficou ainda mais nervoso e questionando a abordagem policial.

Ao abrir o baú, os policiais perceberam um forte odor de droga. Assim, a equipe PRF solicitou apoio da ROCCA da Polícia Militar, que compareceu ao local com um cão farejador e constatou a presença de drogas no veículo. Nesse momento, o motorista informou que, o que estava dentro do caminhão não pertencia a ele.

Segundo a PRF, o motorista disse que foi abordado em uma oficina no cidade de Cascavel-PR, após já ter carregado os fogões, onde recebeu uma oferta de R$ 5.000,00 para levar a carga até o posto Trevo ou Trevão em Escada-PE. Uma pessoa estaria esperado para pegar o caminhão e retirar a carga.

Diante das informações obtidas foi constatada, a princípio, ocorrência de tráfico de drogas, sendo apreendido 460 barras, pesando um total de 631,350kg. O motorista foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil, juntamente com a droga. De acordo com a PRF, se comercializada, a droga poderia render mais de R$1,3 milhão.