Ciclênio do Bar, professor Reginaldo, Talvane; três vidas perdidas para a Covid-19 neste sábado
As mortes foram confirmadas na manhã deste sábado (06).
Três vidas perdidas para a Covid-19, mais três famílias chorando as mortes de seus entes queridos em Patos de Minas. Ciclênio Gonçalves, Reginaldo Pereira e Talvane Soares Ferreira perderam a batalha para o novo Coronavírus. As mortes foram confirmadas na manhã deste sábado (06).
Ciclênio Gonçalves dos Santos tinha apenas 47 anos. O comerciante foi diagnosticado com Covid-19 e as complicações o levaram para o Hospital. Ciclênio estava internado no Vera Cruz há pouco mais de uma semana. A morte dele foi confirmada no final da manhã deste sábado (06).
Ciclênio era conhecido na cidade pelo trato com as pessoas, pelo churrasquinho, a rabada e as delícias que servia em seu famoso Bar na rua Dona Luíza, o "Bar do Ciclênio ". Parentes, amigos e clientes lamentaram a morte.
Um pouco mais cedo, familiares confirmaram a morte de Reginaldo Nascentes Pereira. Ele também estava internado no Hospital Vera Cruz e as complicações da Covid-19 fizeram com que os médicos o entubassem. Foram dias de orações e esperança de que ele pudesse reagir, mas a doença foi mais forte e ele acabou falecendo nesta manhã.
Reginaldo, tinha 46 anos, era professor de história e lecionou em várias escolas de Patos de Minas. Apaixonado por futebol e pelo Clube Atlético Mineiro, ele andava longe para ver o time do coração. Ex-alunos, familiares e amigos lamentam e choram a morte do educador neste sábado.
Também neste sábado (06) foi confirmada a morte de Talvane Soares, de 47 anos. Ele estava internado há alguns dias e sofreu uma piora no quadro esta semana. Neste sábado, ele não resistiu às complicações e acabou falecendo. Foi a terceira morte por Covid-19 só na manhã deste sábado.
Patos de Minas enfrenta o pior momento da pandemia. No boletim desta sexta-feira (04) a Prefeitura confirmou 19 mortes, elevando o total de óbitos por Covid-19 para 204. A cidade está na Onda Roxa e não possui mais leitos UTI disponíveis, nem na rede pública nem nos hospitais particulares.