Chuva mata duas pessoas em MG este mês; Defesa Civil investiga mais cinco casos

Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais, mais cinco pessoas podem ter morrido devido à forte chuva que atingiu o estado desde a noite de domingo (3).

Desde o início do período chuvoso em Minas Gerais, no começo de outubro, cinco pessoas morreram por causa dos temporais, duas delas nos primeiros quatro dias de dezembro. Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais, mais cinco pessoas podem ter morrido devido à forte chuva que atingiu o estado desde a noite de ontem (3).

Em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, um homem está desaparecido desde a noite de domingo após cair em uma enxurrada, próximo a Lagoa do Morro Alto. As buscas estão em andamento. Em Urucânia, na Zona da Mata, os bombeiros buscam duas crianças e uma mulher que teriam desaparecido na tarde de hoje (4) durante a chuva. Em São Pedro dos Ferros, também na Zona da Mata, o corpo de um idoso de 80 anos foi encontrado hoje após uma chuva intensa e há suspeita de que tenha falecido em decorrência da chuva.

De acordo com o boletim da Defesa Civil de Minas, duas das cinco mortes registradas até agora por causa das chuvas foram confirmadas hoje. Em Ribeirão das Neves, próximo a Belo Horizonte, uma vítima identificada apenas como Joanita, de aproximadamente 80 anos, teve sua casa alagada neste domingo, não conseguiu deixar o local e morreu afogada. Ela foi encontrada já sem vida pelos bombeiros e equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

No sábado (2), a Polícia Militar de Perdizes, no Triângulo Mineiro, foi chamada para procurar um menino de 6 anos de havia caído em um bueiro e sido arrastado pela enxurrada A criança foi localizada sem vida a aproximadamente 300 metros do local onde caiu.

Belo Horizonte

A Defesa Civil de Belo Horizonte está em estado de alerta por causa das chuvas fortes dos últimos dias e que devem continuar até o fim desta semana. O subsecretário municipal de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, informou que nos quatro primeiros dias de dezembro, a Defesa Civil da capital recebeu 319 ocorrências relativas a alagamentos, deslizamentos de encostras, erosão, queda de muro de arrimo e queda de árvores. “Temos registro de uma família com ferimentos leves, mas felizmente não houve vítimas fatais no município”, disse, referindo-se à queda parcial de uma residência localizada no bairro Minas Caixa.

Na região oeste da capital mineira, choveu 292 milímetros (mm) em quatro dias, 91% do que estava previsto para o mês inteiro. Na região noroeste da cidade, já choveu 80% do previsto para o mês. A média climatológica prevista para dezembro em Belo Horizonte é de 319,4 mm. “A previsão é que chova 80 mm até amanhã. E a previsão de chuva até sexta feira é de mais 100 mm. A cidade está em alerta”, disse Alves.

Segundo o subsecretário de Defesa Civil, Belo Horizonte é cortada por mais de 700 quilômetros de rios e córregos, o que aumenta a possibilidade de transbordamentos. “É uma cidade com muitos cursos d'água, alguns tampados e outros a céu aberto, então nós tivemos importantes córregos que transbordaram e causaram alagamentos em casas e a gente está fazendo o atendimento dessas famílias”.

Por causa do alagamento de algumas vias, o transporte público de Belo Horizonte tem sofrido algumas alterações “As mudanças já fazem parte do nosso plano de contingência, temos os 80 pontos de inundação da cidade mapeados e quando precisamos fazer o fechamento preventivo, os itinerários alternativos já estão planejados”, disse o subsecretário.

Sobrevoo

Nesta segunda-feira, os ministros da Integração Nacional, Helder Barbalho, e das Cidades, Alexandre Baldy, sobrevoaram a região metropolitana de Belo Horizonte para verificar o impacto das chuvas no município de Ribeirão das Neves, o mais afetado pelos temporais dos últimos dias. O município decretou situação de emergência na quinta-feira (30).

Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 80 pessoas estão desalojadas e 12 estão desabrigadas em Ribeirão das Neves. Quatro casas foram destruídas e 181 danificadas, além de estragos em um hospital e quatro escolas municipais.

Fonte: Agência Brasil

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