Choro, emoção e muitas surpresas marcam o Mutirão Direito a Ter Pai em Patos de Minas

Em Patos de Minas a iniciativa foi marcada por choro, emoção e decisões surpreendentes, como a do senhor Antônio que compareceu de forma espontânea para reconhecer os seis filhos.

A Defensoria Pública de Minas Gerais realiza nesta sexta-feira (07) em diversas cidades do estado o Mutirão Direito a Ter Pai. Em Patos de Minas a iniciativa foi marcada por choro, emoção e decisões surpreendentes, como a do senhor Antônio que compareceu de forma espontânea para reconhecer os seis filhos.

O Mutirão ‘Direito a Ter Pai’ é uma inciativa anual da Defensoria Pública mineira, para garantir o direito de todas as pessoas de terem o nome do pai reconhecido na certidão de nascimento. O órgão disponibiliza exames de DNA gratuito e, quando não há consenso, promove ação para resolver os casos na Justiça.

Em Patos de Minas, 20 famílias se inscreveram no Mutirão Direito a Ter Pai deste ano e uma delas chamou muito a atenção. Já com mais de 70 anos de idade, o senhor Antônio decidiu reconhecer formalmente os seis filhos que já são adultos. Ele nunca negou e nem escondeu a paternidade e sempre cuidou dos filhos, mas disse que não tinha condições financeiras de fazer o registro.


A Juliana é uma das filhas do senhor Antônio. Ela tem 38 anos e aguardava ansiosa por este momento, mas explica que a vontade maior era mais dele. “Desde pequeno foi ele que criou, ele que nos conduziu, juntamente com a nossa mãe e nos ajuda até hoje”, explica Juliana. O segredo do senhor Antônio para manter três relacionados, sem causar atritos ou brigas, no entanto, nem os filhos sabem explicar.

Mas nem todos os casos levados ao Mutirão foram por consenso. Teve mãe que foi à Defensoria para obrigar o pai a reconhecer a filha. Com lágrimas nos olhos, uma dessas mães contou sobre o drama vivido com o ex-companheiro, que negou a paternidade e nunca ajudou com um centavo. “Ele desejou a morte da nossa filha”, desabafou ela, que preferiu não se identificar.

A Defensora Pública Maísa Veloso destacou o trabalho que é feito através do Mutirão para que as pessoas sejam reconhecidas e tenham o nome do pai na certidão. O objetivo é que em até 40 dias o novo registro de nascimento esteja disponível para os participantes nos cartórios onde foram registrados.

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