Caso raro na medicina, professora vítima de acidente faz campanha para realizar cirurgias
Tendo até a cor da pele alterada, Jovita se considera um milagre.
A professora Jovita Aparecida de Magalhães Silva está precisando muito da ajuda da população. Ela sofreu um acidente grave no ano passado em Patos de Minas e, após ficar 83 dias no hospital, ainda precisa passar por duas cirurgias de alto valor para concluir o tratamento. Tendo até a cor da pele alterada, Jovita se considera um milagre.
Jovita concedeu entrevista ao Patos Hoje nesta sexta-feira (25), já de casa, no Bairro Residencial Sorriso IV. O acidente aconteceu no dia 06 de outubro de 2021 no cruzamento da Rua Professora Elza Carneiro Franco com a Rua Marechal Deodoro. Ela buscava a filha quando acabou batendo em um automóvel que avançou a parada obrigatória e causou o acidente.
Com a voz ainda enfraquecida, Jovita, que apesar dos ferimentos está consciente, disse que sofreu traumatismo craniano grau 6, que é considerado muito grave, e fratura exposta no braço direito, com fratura no rádio e na ulna. Ela foi socorrida até o Hospital Regional onde ficou por 83 dias internada.
E enfrentar o tratamento não foi nada fácil. A professora explicou que sofreu embolia pulmonar e pneumonia bacterina durante o período em que ficou internada, entre UTI e enfermaria. Parte do crânio foi retirada e guardada na barriga para, em nova cirurgia, ser recolocada na cabeça. “Hoje eu sou considerada um milagre por eu estar aqui”, exclamou mostrando sua fé na recuperação total.
A professora continua o tratamento e mais uma vez ela se viu em uma situação nada comum. Segundo ela, a medicação que ela vem tomando alterou sua cor de pele, tornando-a muito mais escura do que ela era. “Eu era bem clarinha. Acontece com uma em cada 10 mil. Isso aconteceu comigo, mas os médicos dizem que a cor vai voltar ao normal”, contou.
Jovita continua sendo medicada com fenobarbital, finotoina, dolamim e o adesivo de morfina que é para tirar a dor. “O único que tem surtido efeito”, disse mostrando a medicação no braço. Para concluir, Jovita disse que deverá passar por duas cirurgias nada simples de forma urgente, sendo uma no braço e a outra na cabeça, com custo de R$37 mil. “Tenho que fazer a cirurgia no braço e a da cabeça que não pode passar de abril”, explicou.
Uma campanha foi criada para ajudar Jovita a conseguir os valores para fazer o tratamento. As pessoas que puderem doar, o Pix é o CPF 035.909.826-67, em nome de Jovita Aparecida de Magalhães Silva. Tem também uma conta no Banco Santander, Agência 3236, Conta 02002930-6. Jovita, o marido, Wantuir Silva, que também trabalha na imprensa em Patos de Minas, amigos e professores, agradecem as doações. O whatsapp para contato com Jovita é (34) 9991 6088.
