Caseiro acusado de matar fazendeiro em João Pinheiro tentou enganar policiais indicando local contrário onde corpo foi localizado
O investigado teve a prisão convertida pela Justiça em preventiva
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu Joaquim Vaz Mendes, de 63 anos, suspeito de matar e ocultar o corpo de Fernando Lubito, de 32, que estava desaparecido desde a noite de 13 de fevereiro, na área rural de João Pinheiro, região Noroeste do estado. O cadáver foi localizado após cinco dias de buscas - no dia 19 - e apresentava sinais de violência. O investigado era caseiro na fazenda da vítima e trabalhava no local há dois meses.
Segundo informado pelo delegado Danniel Pedro, após tomar conhecimento do desaparecimento, no dia 15, a equipe da Delegacia de Polícia Civil em João Pinheiro realizou diversos levantamentos investigativos, entre eles oitivas de testemunhas e a identificação dos últimos passos da vítima. Conforme apurado, o rapaz teria sido visto pela última vez, na propriedade rural, por volta das 18 horas do dia 13, em companhia do caseiro.
Durante a investigação, ainda de acordo com o delegado, os policiais verificaram inconsistências no depoimento do suspeito. “Ele omitiu diversas informações, inclusive a respeito de um desentendimento que teve com a vítima no dia dos fatos. O caseiro também tentou ludibriar as equipes de busca indicando locais falsos, em sentido oposto do local em que o corpo foi encontrado, com o intuito de dificultar a ação da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros”, observa.
Buscas
O trabalho de buscas envolveu, além da Polícia Civil, equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais em João Pinheiro e Uberaba (Canil), do Conselho de Segurança Pública (Consep) local, do grupo religioso Legendários e de amigos e parentes da vítima. No quinto dia de levantamentos, em 19 de fevereiro, o corpo do rapaz foi localizado, e o caseiro preso.
Na segunda-feira (20/2), o investigado teve a prisão convertida pela Justiça em preventiva, após representação da PCMG. O suspeito se encontra no sistema prisional e as investigações prosseguem para a completa elucidação do crime.
Fonte: Ascom PCMG