Bolsonaro comemora aumento da confiança na Presidência, mas ignora avaliação do governo

Presidente Jair Bolsonaro bate continência durante cerimônia com novos generais

O presidente Jair Bolsonaro comemorou o aumento na confiança da população na Presidência da República, mostrada nessa sexta-feira pela pesquisa XP/Ipespe, mas não comentou a oscilação para baixo na avaliação positiva do governo.

Em discurso durante cerimônia de cumprimentos aos Oficiais-Generais recém-promovidos, Bolsonaro afirmou que a pesquisa mostra que o governo está “no caminho certo”, mas não falou sobre o desempenho de seu governo, cuja avaliação ótima ou boa oscilou de 37 por cento, em março, para 35 por cento, agora. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais.

Depois de dizer que era uma honra estar à frente das Forças Armas, Bolsonaro comentou o resultado da pesquisa, que as colocam em primeiro lugar, com 66 por cento de confiança da população.

“A Presidência da República ficou em quarto lugar, com 45 por cento. Um sinal de que estamos no caminho certo. O povo é que tem de dizer para onde iremos, não o contrário”, afirmou. “As pesquisas no momento não são eleitorais, então são confiáveis e demonstram o trabalho de cada um dos senhores.”

De acordo com a pesquisa, a Igreja Católica, com confiança de 56 por cento, e a Organização das Nações Unidas (ONU), com 50 por cento, aparecem depois das Forças Armadas e à frente da Presidência da República.

Na comparação com levantamento feito em dezembro de 2018, a Presidência da República foi a única instituição cuja confiança aumentou —era de 36 por cento no final do ano passado. A maior parte das instituições teve queda de confiança, ainda que dentro da margem de erro da pesquisa, enquanto Senado e Igrejas Evangélicas mantiveram o mesmo patamar.

Na avaliação de governo, a pesquisa mostra também uma oscilação para cima, de 24 para 26 por cento, dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo. O percentual de entrevistados que considera o governo regular se manteve em 32 por cento.

A expectativa em relação ao restante do governo também piorou. O percentual de entrevistados que espera um governo bom ou ótimo passou de 54 para 50 por cento e os que esperam que seja ruim ou péssimo foi de 20 para 23 por cento.

Foram entrevistadas 1.000 pessoas para a pesquisa, entre os dias 1 e 3 de abril.

Fonte: Reuters

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