Bolsonaro anuncia general na presidência dos Correios e major da PM na Secretaria-Geral

O general Peixoto assumirá nos próximos dias o cargo nos Correios no lugar do também general Juarez Cunha.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira duas importantes mudanças na estrutura do governo, a ida do general Floriano Peixoto da Secretaria-Geral da Presidência para o comando dos Correios e a nomeação do atual sub-chefe de Assuntos Jurídicos da Presidência, o major da Polícia Militar Jorge Oliveira, para o lugar de Peixoto.

O general Peixoto assumirá nos próximos dias o cargo nos Correios no lugar do também general Juarez Cunha, autoridade que o próprio Bolsonaro anunciou na semana passada que iria demitir do cargo sob a alegação de ter se comportado como sindicalista.

Cunha entrou na mira do presidente após ter comparecido a uma comissão Câmara dos Deputados em que foi fotografado ao lado de sindicalistas e também se pronunciado publicamente contra a privatização dos Correios — uma das estatais que Bolsonaro quer repassar para a iniciativa privada.

Bolsonaro, que anunciou as mudanças em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, disse que o advogado e major da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Oliveira é uma pessoa que o acompanha há 15 anos e afeita à área burocrática. Oliveira vai acumular a secretaria de Assuntos Jurídicos com o ministério em um primeiro momento.

O presidente disse ter optado “em comum acordo” com Peixoto a ida dele para o comando dos Correios. Questionado sobre a privatização da estatal, o presidente disse que não há prazo para ocorrer porque é uma medida que depende do aval do Congresso Nacional para avançar.

“No momento, o trabalho do general Peixoto é fazer com que os Correios voltem a ser motivo de orgulho”, disse.

Desde o início do governo, essa é a segunda troca na Secretaria-Geral da Presidência. Antes de Peixoto, o cargo foi ocupado pelo advogado Gustavo Bebianno, que presidiu o PSL, partido de Bolsonaro, durante a campanha eleitoral vitoriosa.

Bebianno foi demitido pelo presidente em fevereiro em meio a uma briga com um dos filhos de Bolsonaro e denúncias de que, sob seu comando à frente do PSL, candidaturas em Estados teriam cometido irregularidades.

Fonte: Reuters

Últimas Notícias

Professora faz apelo para encontrar motorista que bateu em seu carro estacionado no Centro e fugiu

Veja mais

Bazar de Santo Antônio reúne mais de 10.000 itens com preço baixo, nesta quinta-feira

Veja mais

Batida frontal na BR 251 mata 4 pessoas na divisa de Minas Gerais com Goiás

Veja mais

Foragido da justiça é preso com crack e maconha após denúncia em Patos de Minas

Veja mais

Cerca de 20 hectares da Mata do Cachorro foram afetados pelas queimadas nos últimos dias

Veja mais

Você sabe quando sua fatura da Cemig é feita pela média? Saiba por que e como isso acontece

Veja mais