Bando teria aproveitado de confiança de aposentada para realizar o sequestro

O crime teria se iniciado no dia 17 no Centro de Patos de Minas e só terminou na tarde do dia (19) em Belo Horizonte.

Os delegados da Polícia Civil de Patos de Minas, que trabalharam no desfecho da operação que resultou na prisão de um sequestrador e resgate de aposentada, esclareceram, na tarde desta sexta-feira (20), como aconteceu o crime. O crime teria se iniciado no dia 17 no Centro de Patos de Minas e só terminou na tarde do dia (19) em Belo Horizonte.

De acordo com o Delegado Regional Elber Barra Cordeiro, o sequestro teria se iniciado no dia 17 e, quando os militares ficaram sabendo do fato, passaram as informações, logo em seguida, para os civis que começaram os trabalhos de investigação. O delegado informou que o bando teria ganhado a confiança da vítima, e há a suspeita de que depois, teria a oferecido um bilhete premiado.

Com a confiança da vítima, o bando teria tentado sacar o dinheiro em uma agência do Itaú, aqui mesmo, mas não foi possível. Então, eles seguiram para Patrocínio, onde, infelizmente não tem o sistema de proteção de Patos, e conseguiram sacar certa quantia em dinheiro. Com o dinheiro, eles programaram outro saque em Belo Horizonte. Lá, eles chegaram a efetuar outro saque de uma quantia ainda maior, mas o sequestrador que receberia o dinheiro acabou preso em seguida.


O delegado Ricardo Peixoto disse que a operação foi realizada em conjunto com uma equipe especializada em sequestro de Belo Horizonte. Segundo ele, Ignes teria sido coagida a falar que o saque era para a compra de um imóvel. E, logo após o saque, Marcelo Gomes da Silva que é fugitivo de um Presídio do Paraná foi preso em flagrante pelos policiais. Cerca de R$ 60 mil foram apreendidos com o acusado.

Os outros dois comparsas já foram identificados e podem ser presos a qualquer momento em BH. Ricardo Peixoto informou que Marcelo já foi indiciado por sequestro e estelionato e vai responder pelos crimes na comarca de Belo Horizonte. Segundo ele, não está descartada a possibilidade de haver outros envolvidos que passaram as informações para o bando.

Os Policiais orientam as pessoas de que este tipo de crime acontece principalmente com pessoas mais humildes e que esperam obter grande lucro. Elber alertou que se isso acontecer é melhor desconfiar e acionar os policiais. Ele lembrou que “dinheiro não cai do céu”.

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