Baixas temperaturas reforçam importância dos cuidados de prevenção à covid-19

Conscientização da população também ajuda a evitar outras doenças respiratórias comuns no inverno.

Imagem Ilustrativa.

As baixas temperaturas registradas recentemente em Minas Gerais reforçam a importância das medidas de prevenção à covid-19. Esse foi um dos temas abordados pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva virtual realizada nessa terça-feira (25), em Belo Horizonte.

As doenças respiratórias apresentam, de forma geral, relação com a temperatura, porque as pessoas tendem a ficar em ambientes mais fechados e com ventilação de ar reduzida por causa do frio.

Por isso, é fundamental ter em mente as recomendações de manter a distância mínima de 1 metro entre as pessoas em lugares públicos e em momentos de convívio social, além de não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara com as mãos não higienizadas e lavar com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão — ou realizar a higienização com álcool em gel 70%.

Apesar do alerta, o secretário de Saúde destacou o processo de conscientização desenvolvido pela população em Minas Gerais, favorável para a prevenção da covid-19 e de outras doenças respiratórias.

“Este ano é um ano atípico, pois a sociedade está muito sensibilizada quanto à necessidade de adoção dos cuidados pessoais e à prevenção da transmissão de vírus via aérea. Por isso, entendo que nós já temos de forma global um conhecimento prévio de que aglomeração vinculada ao frio aumenta a possibilidade de transmissão. Neste final de semana em que tivemos frio intenso no estado, a maioria das pessoas ficou em casa, sendo exatamente o que esperávamos para contribuir com o controle da doença” explicou.

Rede de assistência estadual

Ao longo da coletiva, o secretário de Estado Adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, destacou a eficiência do Plano de Contingência Macrorregional. Desde o início da pandemia, a SES-MG trabalha na construção desses planos, a partir dos quais todas as regiões do estado passam por análises técnicas para identificação do número de leitos, bem como a necessidade e a viabilidade de ampliação dos leitos, considerando critérios como equipamentos e recursos humanos disponíveis.

“A habilitação de leitos e o Plano de Contingência Macrorregional teve por objetivo fazer com que esses leitos fossem habilitados de acordo com a demanda. Em relação aos leitos de UTI, nós praticamente dobramos o quantitativo total que se tinha, chegando a quase 4 mil leitos. Já no que se refere aos leitos de enfermaria, mais de 20 mil foram disponibilizados à população. O objetivo foi que não houvesse desassistência a nenhum cidadão de Minas Gerais”, concluiu  o secretário Adjunto de Saúde.

Até o momento, a taxa de ocupação geral de leitos de UTI está em 64,93% e de leitos de enfermaria está em 58,66%.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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