Auditoria aponta manobra em convênios da gestão anterior, diz jornal

Após a saída de Antonio Anastasia (PSDB), o governo do Estado se comprometeu em gastar R$ 76,7 milhões em convênios com cerca de 300 municípios.

De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", o ex-governador de Minas Alberto Pinto Coelho disse que o cancelamento de convênios se deve ao fato de o Banco do Brasil não ter liberado empréstimo de R$1 bilhão

O ministro Fernando Pimentel acredita que a redução do percentual mínimo obrigatório contribuiria para a criação de zonas de Processamento de Exportação. Fernando Pimentel reclama que a dívida dificulta ainda mais a situação financeira de Minas Gerais

O atual governo de Minas Gerais vai divulgar, nesta segunda-feira (6), uma auditoria que demonstra que a gestão anterior, do PSDB, cancelou cerca de 806 convênios com cidades do interior após ser derrotado nas urnas, nos últimos dias de 2014. As informações são do jornal "Folha de S. Paulo".

Segundo informações da "Folha de S.Paulo", após a saída de Antonio Anastasia (PSDB), o governo do Estado se comprometeu em gastar R$ 76,7 milhões em convênios com cerca de 300 municípios. Desse valor, aproximadamente R$ 9 milhões foram passados para as cidades pelo governo do Estado, que estava à cargo Alberto Pinho Coelho (PP), responsável pelas antigas funções do psdebista.

Na última semana do ano de 2014, Minas cancelou os convênios, deixando de enviar R$ 67 milhões.

A atual gestão do Estado diz que esse montante se somaria a uma quantidade ainda maior de contratos de serviços já prestados de 2013 para trás, mas cujos empenhos foram cancelados. Estima-se que o valor total seria cerca de R$ 1,1 bilhão.

Fernando Pimental (PT), atual governador, reclama que a dívida dificulta ainda mais a situação financeira de Minas Gerais. Ainda de acordo com a "Folha", essa manobra permitiu a gestão anterior escapar de ser enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal, já que só poderia gastar o que estava previsto no Orçamento.

Na última semana de 2014, o Governo firmou 35 convênio com 25 prefeituras de partidos aliados. Enquanto diversos acordos eram cancelados.

Alberto Coelho disse que o cancelamento se deve a interrupção de obras em Minas Gerais e ao fato de o Banco do Brasil não ter liberado empréstimo superior a R$1 bilhão.

Fonte: O Tempo

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