Atlético aproveita bem a 'mística' do Horto e abre vantagem contra o Cruzeiro na decisão

Galo faz 2 a 0 com torcida única no Independência no primeiro duelo da final.

O Atlético fez valer o mando de campo a favor no primeiro duelo da final da Copa do Brasil. E mostrou que o presidente Alexandre Kalil acertou ao levar a partida para o Independência, que se transformou novamente em um ‘caldeirão’. Com torcida única no estádio, o Galo aproveitou a ‘mística’ do Horto e derrotou o Cruzeiro por 2 a 0, na noite desta quarta-feira. Luan abriu o placar no primeiro tempo, enquanto Dátolo ampliou na etapa final, deixando o time alvinegro mais perto do inédito título.

Para levantar a taça no jogo decisivo, no próximo dia 26, no Mineirão, o Atlético só precisa de um empate. Ou mesmo derrota, desde que seja por 1 a 0. O Cruzeiro terá que inverter a vantagem do rival para conquistar o pentacampeonato da Copa do Brasil, com três gols de frente, sem ser vazado. Se repetir o placar do primeiro confronto, o time celeste levará a definição do campeão para os pênaltis.

O Atlético ampliou a invencibilidade diante do Cruzeiro no ‘novo Independência’. Em oito clássicos desde a reinauguração do estádio, foram cinco vitórias alvinegras e três empates. Além disso, o Galo manteve a escrita nas finais da Copa do Brasil. No primeiro duelo da final, desde 1989, primeiro ano de disputa, o time mandante nunca saiu derrotado.

Antes de voltarem a duelar na finalíssima, Atlético e Cruzeiro terão compromissos pelo Campeonato Brasileiro no fim de semana. O time celeste, líder isolado, encara o Santos, neste domingo, às 17h, na Vila Belmiro. Já o Galo retornará ao Independência diante do Figueirense, na mesma data, às 19h30.

O jogo

Com a torcida única a favor, o Atlético soube aproveitar bem o mando de campo para sair na frente no primeiro tempo. Mas o começo de jogo mostrou dois times nervosos, ansiosos no toque de bola. O Cruzeiro ocupou melhor os espaços no meio-campo, enquanto o Galo, mesmo com dois volantes – Leandro Donizeti ganhou a vaga de Maicosuel (contundido) -, teve dificuldade na marcação pelo setor de criação do arquirrival.

Mesmo tocando bem a bola, o Cruzeiro sofreu o gol logo aos 8min. E foi em jogada característica do Galo, a bola aérea. Marcos Rocha chegou bem pela direita e cruzou para Luan – em posição duvidosa – testar para as redes de Fábio: 1 a 0. Torcida em êxtase no Independência, inclusive os que formaram uma longa fila do lado de fora, tentando entrar no estádio.

O gol acalmou um pouco o Atlético, que passou a procurar os contra-ataques. Mas faltava caprichar mais nos passes no momento de organizar os lances. O Cruzeiro adotou postura ofensiva, apostando no toque de bola, sem no entanto conseguir penetrar no sistema defensivo alvinegro. Nas poucas oportunidades, esbarrou em Victor, como em chute de Marcelo Moreno interceptado pelo goleiro.

A partir dos 30min, a torcida voltou a empurrar o Atlético, que tentou aproveitar o apoio para pressionar e ampliar. O garoto Carlos buscou algumas arrancadas e Dátolo incomodou Fábio em chute no canto. Os dois astros das equipes, no entanto, apareceram pouco. Muito marcados, Diego Tardelli e Éverton Ribeiro não foram muito efetivos na primeira etapa, apesar de se movimentarem bem.

Vantagem ampliada

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com erros dos dois lados. O nervosismo era evidente, com a bola ‘queimando’ nos pés de alguns jogadores. A partida estava voltada para o ataque, com o Cruzeiro buscando o empate e o Galo focado nos contragolpes. Mas sem deixar de lado uma certa tensão e preocupação em não levar um gol.

Aos 13min, a ‘massa’ explodiu novamente no Horto. O Galo aproveitou bem outro lance característico, cobrança de lateral de Marcos Rocha, que mandou a bola para a área. Carlos ajeitou para Dátolo, que chutou forte de perna esquerda, sem chance para Fábio: 2 a 0.

O técnico Marcelo Oliveira mexeu de forma imediata, escalou Júlio Baptista no lugar de Éverton Ribeiro. Mas o meio-campo não entrou bem e a postura da equipe em nada alterou. Do lado alvinegro, Levir Culpi teve que trocar Luan por Marion. O Atlético passou a jogar com inteligência, valorizando a posse de bola, aproveitando a vantagem. Diego Tardelli ainda teve a chance do terceiro, que deixaria o Galo em ótima situação. Entretanto, Fábio evitou o que seria uma goleada. No fim, festa da torcida no ‘caldeirão’ cada vez mais alvinegro.

ATLÉTICO 2 X 0 CRUZEIRO

Atlético

Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué, Leandro Donizete, Dátolo e Luan (Marion); Diego Tardelli e Carlos

Técnico: Levir Culpi

Cruzeiro

Fábio; Mayke, Leo, Bruno Rodrigo e Samudio; Henrique e Lucas Silva (Nilton); Everton Ribeiro (Júlio Baptista), Ricardo Goulart (Dagoberto) e Willian; Marcelo Moreno

Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Luan, 8min do 1ºT; Dátolo, 13min do 2ºT

Motivo: Jogo de ida da final da Copa do Brasil

Local: Independência

Data: Quarta-feira, 12 de novembro

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa - RJ)

Assistentes: Emerson Carvalho (SP) e Rodrigo Correa (RJ)

Publico Pagante: 18.578 Renda: R$ 4.741.300

Cartões amarelos: Josué (ATL); Samudio (CRUZ)

Fonte: UAI

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