Atendimento prejudicado: bancários de Patos de Minas aderem à greve da categoria
A pauta de reivindicação dos bancários inclui jornada de seis horas, reajuste salarial de 11,93%.
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As paralisações das atividades, por tempo indeterminado, ocorrem em protesto à rejeição de todas as reivindicações da categoria sobre saúde, segurança, condições de trabalho e igualdade de oportunidades, pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), após quatro rodadas de negociações. Em algumas capitais, a paralisação começou ontem.
A pauta de reivindicação dos bancários inclui jornada de seis horas, reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real), PLR maior (três salários mais R$ 5.553,15 fixos), piso salarial maior ( igual ao do Dieese: R$ 2.860,21), mais segurança (para empregados, vigilantes e clientes), plano de cargos, carreiras e salários para todos, além de outras melhorias para o setor.
De acordo com balanço da categoria, o primeiro dia de greve teve a participação de funcionários de mais de 6.100 agências, o que representa um aumento de quase 20% em relação ao primeiro dia de greve do ano passado. E a expectativa da categoria é de que os números da paralisação aumentem a partir de agora, já que a categoria continua mobilizada. Em Patrocínio, por exemplo, a expectativa é de que os bancários cruzem os braços a partir de segunda-feira (20).
“Enquanto os bancos permanecerem intransigentes quanto à possibilidade de novas negociações, e não apresentarem uma proposta decente, os bancários permanecerão em luta até que se obtenham avanços que garantam melhorias no atendimento, na qualidade de vida, e no emprego!”, afirmam os bancários.
Autor: Maurício Rocha