Após reunião, secretária de saúde diz que não há possibilidade de incorporar servidores do Samu na regionalização

A reunião demorou quase duas horas e os servidores saíram ainda sem resposta.

A novela envolvendo a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Samu, ganhou mais um capítulo. Os servidores estiveram reunidos juntamente com o prefeito Luís Eduardo Falcão e a secretária de saúde Ana Carolina Caixeta para discutir a respeito da incorporação ou não dos atuais servidores na regionalização. A reunião demorou quase duas horas.

Desde que o assunto sobre a regionalização do Samu começou a ser discutido, os servidores vêm perdendo o sono dia após dia. De acordo com a coordenadora de enfermagem do Samu em Patos de Minas, Lara Cristina, a população é quem mais pode perder em relação aos atendimentos. Lara explicou que há funcionários na unidade com mais de 10 anos de experiência, alguns até mais de 15 anos e a entrada de novos profissionais, sem o devido treinamento e sem a devida experiência pode prejudicar o serviço.

Além disso, ela disse também que três profissionais que vão trabalhar na regionalização receberam treinamentos no Samu. “Para vocês terem uma ideia, nós treinamos três profissionais e esses três profissionais treinados por nós é quem vão treinar todos os outros” disse ela. Lara disse que os profissionais saíram da reunião sem uma resposta definitiva e que espera que ela venha em alguns dias.


Segundo a secretária de saúde Ana Carolina Caixeta, não há mais como dialogar na tentativa de incorporar os atuais profissionais na regionalização. Ela ressaltou a importância deles para o município e disse que todos serão absorvidos e realocados para as demandas da secretaria de saúde. Ana Carolina disse que são vários os motivos que impediram que ocorresse a incorporação e que tudo o que podia ser feito foi feito.

Questionada se a medida não poderia causar algum tipo de estresse judicial, ela disse que a procuradoria da prefeitura já realizou a consulta jurídica e, segundo ela, há cláusulas que garantem a legalidade da ação. “Há uma cláusula que diz que se o cargo deixar de existir, os profissionais podem ser remanejados para outros setores dentro da pasta e é isso que nós vamos fazer” disse ela.


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