Após 10 anos, acusado de homicídio e lesão corporal é condenado; ele poderá recorrer em liberdade

Ronaldo Luiz Alves foi condenado pelo homicídio de Elizeu Alves de Sousa Filho e por lesão corporal contra a companheira de Elizeu.

O Tribunal do Júri se reuniu, na tarde desta terça-feira (25), para julgar um crime que aconteceu há 10 anos, em Lagoa Formosa. Ronaldo Luiz Alves foi condenado pelo homicídio de Elizeu Alves de Sousa Filho e por lesão corporal contra a companheira de Elizeu.

Segundo os autos do processo, no dia 03/03/2014, por volta de 17h50, as vítimas, Elizeu e a companheira, estavam em um bar na rua Eliaquim Tero, bairro Planalto, em Lagoa Formosa, quando Ronaldo passou e disse: “Elizeu espera aí, o que é seu está guardado”. Depois de um tempo, o denunciado retornou com um pedaço de pau e chegou desferindo golpes de paulada na companheira de Elizeu, o que resultou na fratura do osso rádio do antebraço. A mulher ficou, por trinta dias, incapacitada de exercer suas ocupações habituais.

Elizeu saiu em defesa da companheira e entrou em luta corporal com o acusado, conseguindo desarmá-lo após sofrer golpes de paulada. Ambos caíram no chão, sendo que Elizeu já de posse do porrete saiu correndo atrás de Ronaldo quando em frente a um salão, Elizeu deixou o porrete cair, tendo Ronaldo pegado o porrete e tentado golpear a vítima. Elizeu correu para dentro do salão para se refugiar enquanto Ronaldo perseguiu a vítima e, a pauladas, matou Elizeu.


O acusado foi levado a julgamento pelos crimes de homicídio e lesão corporal. Ronaldo foi sentenciado a sete anos de prisão. A sentença foi somada com mais 1 ano e dois meses, totalizando oito anos e dois meses em regime fechado. Devido terem se passado quatro anos, entre o recebimento da denúncia e o recebimento da pronúncia, há possibilidade de a pena prescrever, retornando para sete anos com regime domiciliar.

Ronaldo irá recorrer em liberdade. O advogado de defesa, Dr. José Ricardo Souto, acredita que Ronaldo agiu em legítima defesa. O advogado de acusação, Dr. Sebastião Gontijo, entendeu que a pena foi justa.

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