Amigos denunciam homofobia após serem xingados, ameaçados e agredidos no Centro

Outros vídeos mostram os amigos tentando fugir do agressor.

Três jovens denunciaram nesta terça-feira (14) que foram vítimas de homofobia no Centro de Patos de Minas. Eles relataram que foram agredidos, ameaçados e xingados por um indivíduo. Um vídeo gravado por uma das vítimas, que faz a denúncia, mostra um grande hematoma na região da nuca provocado por uma pedrada. Outros vídeos mostram os amigos tentando fugir do agressor.

O Patos Hoje conversou na tarde desta terça com José Eduardo, drag queen que interpreta a cantora Andressa Houston. Ele relatou que o fato aconteceu nas proximidades de uma padaria na Rua Doutor Marcolino com a Avenida Paranaíba por volta de 0h30, quando estava na companhia de outros dois amigos, também homossexuais, segundo José Eduardo.

O jovem contou que, ao sair, os amigos começaram a ser atacados pelo agressor que utilizou pedras. “Meu produtor musical foi atingido por uma pedra na região da nuca”, disse. Imagens gravadas com o celular mostram o indivíduo passando por eles com um objeto nas mãos e fazendo ameaças. Nos vídeos, os amigos parecem estar fugindo, acuados e tentando se defender. Outras pessoas intervêm.

A Polícia Militar foi acionada e todos foram levados para a delegacia. A ocorrência foi registrada como lesão corporal. No entanto, os amigos dizem ter certeza de que o caso é típico de homofobia. José Eduardo relatou que o agressor ficou com seu produtor musical uma única vez em uma balada ['coisa de álcool'] e que isso foi já há algum tempo, não tendo mais nenhuma relevância.

José Eduardo relatou para o Patos Hoje que, em certo momento, o agressor os ameaçou dizendo: Vou matar vocês porque são bichas nojentas, horrorosas”. Por isso, eles entendem que as ofensas e agressões só aconteceram por serem homossexuais. “O agressor não é homossexual e não tinha qualquer vínculo afetivo com a gente”, disse.

A homofobia se dá quando há um ódio patológico em relação à homossexualidade e aos homossexuais, culminando em preconceito contra os indivíduos que não se veem como heterossexuais. Para além desses significados, esse preconceito afeta pessoas em diversas esferas da vida, prejudica ambientes de trabalho e, segundo dados nacionais, mata brasileiros. Números do ano passado mostram que o Brasil é o país que mais mata pessoas do grupo LGBTQIA+.

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