Advogado Thiago Queiróz está entre os 100 primeiros denunciados julgados pelos STF
Os outros Ministros têm até o próximo dia 24 para acompanharem o relator ou não.
Teve início nessa segunda-feira (17), o julgamento para tornar réus os 100 primeiros denunciados pelos atos terroristas do dia 08 de janeiro em Brasília. Entre os primeiros denunciados está o advogado patense Thiago Queiróz que gravou vídeos e transmitiu tudo ao vivo através de suas redes sociais. O julgamento começou com o voto favorável do relator, Ministro Alexandre de Morais. Os outros Ministros têm até o próximo dia 24 para acompanharem o relator ou não.
O julgamento começou no plenário virtual exatos 100 dias após os atos de vandalismo que provocaram prejuízo de R$ 26,2 milhões nas sedes dos Três Poderes. As denúncias foram oferecidas pela Procuradoria-Geral da República em dois inquéritos abertos para identificar os autores intelectuais, incitadores e executores dos crimes.
Entre os 100 primeiros denunciados, está Thiago Queiróz. O advogado de Patos de Minas gravou vários momentos da invasão e depredação na sede dos Três Poderes. Além disso, ele fez live em suas redes sociais dizendo que estava escolhendo algo para levar de lembrança. “Um livro, o que acha? ” disse ele. Se a denúncia for aceita pelos Ministros do Supremo tribunal federal, o advogado, assim como os outros 99 primeiros denunciados se tornarão réus e irão responder pelos seguintes crimes:
• associação criminosa armada;
• abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• golpe de Estado;
• dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e
• deterioração de patrimônio tombado.
Entre os dias 8 e 9 de janeiro, a Polícia Federal prendeu 2.151 pessoas que haviam participado dos atos e estavam acampadas diante dos quartéis, sendo que 745 foram liberadas imediatamente após a identificação. Dos 1.406 que continuaram presos, 263 permanecem detidos. Com as fases da operação Lesa Pátria realizadas após os atos, ainda permanecem presos 294 investigados.