Acusados de assassinar homem por dívida de drogas são condenados; penas somam quase 60 anos

Eles foram condenados por homicídio qualificado em motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, mediante emboscada, além de associação ao tráfico de drogas.

O Tribunal do Júri condenou, nesta terça-feira (10), os acusados de assassinar Izurcelino Bemfica Junio, vulgo “Biju”, no dia 25/08/2023. Erislei Rodrigues Pinto, vulgo “Lelei”, e Willian Rodrigues Fonseca, vulgo “Willian Gordo”, foram condenados por homicídio qualificado em motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, mediante emboscada, além de associação ao tráfico de drogas.

Segundo o Ministério Público, no dia do crime, os policiais receberam a denúncia de que, no local conhecido como “Cascalheira”, havia uma pessoa morta. Os policiais foram até o local e encontraram a Izurcelino morto com duas perfurações na cabeça. A Polícia Civil foi acionada e iniciou as investigações.

Uma testemunha sigilosa informou que, dias antes do crime, a vítima havia ido até a sua casa e disse que precisava de R$500,00 para pagar uma dívida de drogas para Willian e Erislei. A vítima ainda teria dito que, caso não pagasse, os réus “cobrariam a dívida com sangue” e que a data limite para pagamento era dia 24/08/2023.

Uma outra testemunha sigilosa contou que Willian disse para a vítima não frequentar mais a sua casa, já que estava devendo “mil e pouco reais” em drogas. Segundo outras testemunhas sigilosas, no dia do crime, Willian chamou a vítima para conversar e pediu para ela fosse até a Cascalheira buscar materiais de construção furtados, em troca de uma grama de crack, e a vítima foi até o local.

Após 10 minutos, Willian saiu de sua residência e não informou onde estava indo. Passou alguns minutos, Willian voltou para a residência e disse: “O sem vergonha do Biju não dá chicote mais em ninguém, acabei de matar agora”. Willian teria afirmado que emprestou uma arma de fogo para Erislei matar a vítima: “Cê ficou sabendo do Biju? Subiu! Eu emprestei o canhão para o menino e ele foi na cena”.


As investigações apontaram que os réus estavam associados com o intuito de praticar tráfico de drogas, que Willian alugou uma casa no Nova Floresta e estava utilizando como ponto de venda e consumo de drogas. As investigações ainda apontaram que Erislei prestava serviço de comercialização de entorpecentes para Willian, recebendo pagamento em ilícitos.

Os Jurados formaram maioria para a condenação de ambos os réus. William confessou o crime e foi sentenciado a 24 anos, pelo homicídio qualificado, e 4 anos, um mês e 952 dias, por associação ao tráfico de drogas, totalizando 28 anos, um mês e 952 dias. Erislei foi sentenciado a 27 anos pelo homicídio qualificado e 4 anos, um mês e 952 dias, por associação ao tráfico de drogas, totalizando 31 anos, um mês e 952 dias multa. Ambos em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.

A Defensoria Pública, que atuou na defesa de ambos os réus, afirmou que os dois pediram para recorrer. Ao final do julgamento, Erislei foi levado de volta para o Presídio Sebastião Satiro e Willian foi levado para o presídio de Muriaé. Ambos já estavam reclusos nesses locais.

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