Ação Social e Polícia Militar realizam abordagens e retirada de moradores de rua do entorno da rodoviária

Pelo menos por enquanto, o problema parece que será amenizado.

Já não é de hoje que moradores e comerciantes sofrem com a presença de moradores de rua nas imediações da rodoviária e Lagoa Grande. São dias e noites de tormenta, uso de drogas, brigas e muita perturbação do sossego. Pelo menos por enquanto, o problema parece que será amenizado. Isso porque servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social, acompanhados da Polícia Militar, estiveram no local e realizaram um trabalho de abordagem e retirada dos moradores de rua do local na manhã desta quinta-feira (17).

De acordo com Elizete Mundim, diretora de proteção especial da Secretaria de Desenvolvimento Social, o problema é antigo e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS – vem trabalhando para retirar o pessoal das ruas. “No CREAS eles têm toda a assistência necessária. Eles recebem banho, comida, lugar para dormir, mas preferem ficar nas ruas e a gente faz esse trabalho diariamente para amenizar a situação aqui” disse ela.


Além disso, segundo Elizete, a maioria dos moradores de rua são pessoas de outras cidades e a prefeitura oferece passagens para que eles voltem à suas casas. Um dos moradores inclusive será encaminhado para a cidade de destino dele hoje na parte da tarde. As imediações da orla da lagoa e da rodoviária é alvo de vários delitos como furtos, roubos e perturbação do sossego. Moradores relatam que é preciso mais segurança principalmente no horário noturno.

De acordo com o tenente Daniel, a Polícia Militar está sempre fazendo patrulhamentos pelo local. Há também uma base comunitária móvel e câmeras do olho vivo. Segundo ele, é preciso uma junção de esforços para solucionar de vez o problema do local. Alguns moradores relataram também que membros de igrejas vêm alimentando a permanência deles no local. “Eles vêm aqui, fazem oração, distribuem comida, doam dinheiro e isso só faz piorar a situação. Eu queria ver se fosse em frente a casa deles, como iriam reagir” disse um comerciante.


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