A prisão quita a dívida alimentícia? Por Brian Epstein Campos

A desonestidade afetiva estampada pela negativa de prover os alimentos dos filhos perturba o desenvolvimento do menor e fere os valores sociais.

A responsabilidade dos pais para com os filhos é um grande valor e o Direito se ocupa com esta relação especialmente porque a responsabilidade afetiva se revela primariamente no dever de alimentar a prole. A desonestidade afetiva estampada pela negativa de prover os alimentos dos filhos perturba o desenvolvimento do menor e fere os valores sociais.

O Direito criou mecanismos para compelir o(a) devedor(a), obrigado(a) por acordo ou decisão judicial, a honrar a obrigação, seja pelos meios normais de execução de uma dívida, como penhorando bens e fazendo o protesto com consequências comerciais negativas na para o(a) devedor(a). Não sendo suficiente, poderá ser decretada a prisão, em regime fechado, por um a três meses.

A prisão só pode ocorrer pelo pagamento das últimas três parcelas vencidas e pelas que vencerem no curso do processo.

Contudo, o(a) devedor(a) poderá justificar a impossibilidade temporária de pagamento, provando situação de penúria, hipótese que o débito será perdoado em específico período.

Após cumprido o tempo de prisão, os alimentos não restarão quitados. A execução seguirá pela regra de uma dívida comum, respondendo os bens do devedor por sua obrigação, sujeitando-os à expropriação.

Persistindo a inadimplência, poderá haver novo decreto de prisão.


Últimas Notícias

Casal é flagrado com droga escondido em lençóis debaixo de caminhão

Veja mais

Acusado de furtar medicamento que virou moda para emagrecer é preso em Patos de Minas

Veja mais

Furto de motocicleta no bairro Lagoa Grande termina com três pessoas presas

Veja mais

Ecoponto poderá ser instalado em Patos de Minas para coleta de pneus e outros inservíveis

Veja mais

Jovem sai de boate de madrugada, inventa que foi assaltado e acaba detido, em Patos de Minas

Veja mais

Moradores mostram grande volume de água saindo do Aeroporto e reclamam de estragos

Veja mais