Vice-presidente da Aspaa diz que cadela vítima de possível zoofilia foi abandonada por vereador na ONG

O Vereador foi acusado de abandonar a cadela na Aspaa e não contribuir com os custos do tratamento do animal.


O Vereador Mauri da JL foi acusado de abandonar uma cadela bastante machucada na Aspaa de Patos de Minas. A vice-presidente da ONG conversou com nossa reportagem na tarde desta quinta-feira (23) e contou os detalhes de como tudo aconteceu. A suspeita era de que o animal havia sido estuprado em um caso de zoofilia ou teria se machucado durante um parto. O Vereador foi acusado de abandonar a cadela na Aspaa e não contribuir com os custos do tratamento do animal.

De acordo com a vice-presidente da Aspaa, Shirley Leite, o Vereador Mauri da JL chegou até a sede da ONG em meados de abril do ano passado levando uma cadela na carroceria de uma caminhonete. Shirley ainda contou que não poderia receber animais machucados, mas quando viu a gravidade do animal, ficou sensibilizada e se dispôs a ajudar recebendo o animal. Entretanto, ela disse que o alertou em razão dos custos com o animal como ração e o tratamento das feridas. "No início ele foi muito solícito dizendo que ia custear o tratamento e a alimentação, mas depois virou outra pessoa. Foi extremamente grosso com a gente dizendo que a obrigação era nossa e que não ia ajudar com nada”, disse Shirley.

Ainda segundo ela, foram inúmeras tentativas de contato, mas não obteve nenhuma resposta por parte do vereador. Segundo Shirley, foram necessárias duas cirurgias com custo alto de reparação na cadela, mais cuidados com alimentação entre outras despesas. Ainda segundo a vice-presidente da Aspaa, hoje a cadela foi adotada por uma família e está muito bem de saúde.

O que diz o vereador:


Nós conversamos com o vereador Mauri da JL e, segundo ele, as acusações não passam de calúnias. O parlamentar ressaltou que foi até a Aspaa fazer uma visita de investigação em nome da Câmara Municipal e o assunto veio à tona agora porque ele sugeriu que fosse aberta uma CPI para investigar os gastos públicos da ONG. Mauri negou que tenha sido procurado pela Aspaa e disse que o animal levado não pertence a ele. Além disso, ele falou ainda que o caso está tramitando na justiça e que poderá entrar com novos processos caso seja motivo de calúnia.

Mauri relatou ainda que o animal chegou a ser devolvido a ele, mas que a ONG voltou ao local e resgatou a cadela novamente. Segundo a ONG, quando ocorreu o resgate, o animal estava em uma construção e não havia condições para abriga-lo no local. O Vereador ressaltou que estava cumprindo suas funções de parlamentar e que tudo será esclarecido na justiça.

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