Verão brasileiro com temperaturas mais altas: cuidados com a pele devem ser redobrados

Os efeitos dessa radiação em longo prazo podem provocar manchas na pele, o envelhecimento precoce e até mesmo câncer.

Sol forte e pouca chuva. Este é o atual cenário do verão brasileiro que chegou com tudo e há cerca de um mês vem apresentando temperaturas cada vez mais altas. O que deve ser uma alerta para quem se expõe ao sol diariamente e também para aqueles que gostam de manter a pele sempre bronzeada.

Existem dois tipos de radiação solar, a UVA e UVB, e cada uma tem sua especificidade. Os raios UVA incidem durante todo o dia e penetram nas camadas mais profundas da pele. Os efeitos dessa radiação em longo prazo podem provocar manchas na pele, o envelhecimento precoce e até mesmo câncer. Já os do tipo UVB, incidem das 10h às 16h e provocam vermelhidão, queimaduras e câncer.

Geralmente pessoas de pele, olhos e cabelos claros são as que mais sofrem com a exposição solar, pois ao invés de bronzear, elas ficam com queimaduras. “Todos, independente da cor da pele, devem se proteger contra o sol. Porém estas pessoas precisam de uma proteção solar mais rigorosa. O ideal é um fator de proteção de pelo menos 30, que proteja contra a radiação UVA e UVB. As peles mais sensíveis, com manchas, rosácea, entre outras, exigem um fator mais alto. O melasma exige também uma proteção contra a luz visível, que seria um filtro com cor. Existem filtros que controlam a oleosidade da pele com tendência a acne, filtros para peles mais maduras que hidratam e nutrem com substâncias específicas e filtros com fatores antioxidantes que previnem o envelhecimento. O ideal é consultar um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e ver qual seria o ideal para você”, recomenda.

Bronzeado saudável

Muitas pessoas não dispensam ter uma pele sempre bronzeada e para isso recorrem a métodos que podem prejudicar e muito a saúde da pele. De acordo com Juliana Gumeiro, a única forma de ter um bronzeado saudável é ter paciência e nada de exageros. “O ideal é que a pessoa tome sol de forma gradativa, sem dispensar o uso do protetor solar. Na medida em que os dias de exposição ao sol vão passando a pigmentação da pele também vai mudando. Mas isso, sempre nos horários indicados das 7h às 9h e das 16h às 18h”, recomenda. E após a exposição ao sol a dermatologista recomenda o uso de produtos que tenham Aloe Vera na composição, pois tem propriedades curativas e nutritivas para a pele, aliviando a sensação de ardência e refrescando o corpo. A dermatologista sugere também autobronzeadores que funcionam como uma tintura para a pele sem danificá-la.

Câncer de pele

Além de queimaduras logo após a exposição ao sol, a falta de proteção por um longo período pode provocar problemas sérios de pele levando até mesmo ao desenvolvimento de câncer. Para 2015, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 182 mil novos casos de câncer de pele não melanoma. “O câncer não melanoma é o que está diretamente ligado à exposição excessiva ao sol. Por isso, ao primeiro sinal de surgimento de manchas, feridas, pintas ou sinais novos na pele ou de mudança nas características desses, deve-se procurar um especialista para diagnóstico correto, evitando possíveis evoluções da doença, pois quando diagnosticado na fase inicial o tratamento é mais eficiente”, afirma o oncologista do COT – Centro Oncológico do Triângulo, Rodolfo Gadia. Já o melanoma é a forma mais grave da enfermidade e representa apenas 4% das neoplasias.

Fonte: Serifa Comunicação

Últimas Notícias

Diretoria do Mamoré anuncia desligamento do Zé Humberto e mais nove que disputaram o Módulo II

Veja mais

Motorista, preso em maio por embriaguez ao volante, volta a ser preso ao ser flagrado em marcha à ré

Veja mais

Últimos dias para se inscrever no Vestibular de Inverno do UNIPAM

Veja mais

Veja quanto cada candidato de Patos de Minas poderá gastar na campanha eleitoral deste ano

Veja mais

Bombeiros percebem princípio de incêndio, agem rápido e impedem aumento do fogo, em Patrocínio

Veja mais

Ponte instalada mais de meio metro acima do asfalto chama a atenção de motoristas

Veja mais