Servidores recusam proposta da prefeitura e pedem 10% de aumento

Eles pediram um aumento de R$ 30 no cartão alimentação, passando de R$120,00 para R150,00.


Os diretores do SINTRASP, em assembleia, decidiram uma nova proposta.

Os servidores municipais de Patos de Minas reprovaram a contraproposta de aumento salarial anunciada pela administração na data de ontem (16). Em asssembleia, por unanimidade, os funcionários da prefeitura recusaram o aumento de 6% no salário e R$10,00 no cartão alimentação . Ficou definida uma nova proposta que será enviada pelos diretores do sindicato à comissão de negociação.

A reunião aconteceu por volta das 16h00 desta quinta-feira (17) e contou com cerca de 200 trabalhadores. De acordo com o Presidente do SINTRASP, Paulo Augusto Correa, todos que estiveram na assembleia recusaram a contraproposta oferecida pela administração. Paulo informou que os servidores ficaram bastante insatisfeitos com os valores.

Principalmente, os R$ 10, 00 de aumento oferecidos no cartão alimentação. Para amenizar os prejuízos e fazer um pouco de justiça, eles haviam pedido, no início da negociação, um reajuste de 5,9% referente à inflação do período e mais 6% de reposição, o que representaria um aumento de 11,9%. Além disso, o Sindicato da categoria havia enviado um pedido de reajuste no vale alimentação de R$ 120,00 para R$ 170,00.

Na assembleia, eles decidiram reduzir o pedido. Paulo Correa informou que ficou aprovada uma nova proposta que será enviada amanhã para a administração. Os servidores concordaram em abaixar os valores do reajuste no salário para 10%. Eles pediram um aumento de R$ 30 no cartão alimentação, passando de R$120,00 para R150,00.

Paulo Correa espera que a negociação termine o mais rápido possível para que os trabalhadores possam receber o aumento pelo menos no pagamento de abril, uma vez que neste mês, já não é possível fechar a folha de pagamento com os novos valores. Ele informou que os servidores presentes à assembleia estão dispostos a lutar pelos nova proposta e que o acordo agora só depende da administração.

Autor: Farley Júnio

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