Sem redução: Polícia Militar registra 776 furtos a residência em Patos de Minas em 8 meses
De acordo com informações da Polícia Militar, de janeiro a agosto deste ano já foram registrados 776 furtos a residência na cidade.
Nos últimos anos, os moradores de Patos de Minas se viram obrigados a investir na segurança das residências. Para evitar os furtos, concertinas, cercas elétricas, travas em portões, alarmes e câmeras de vigilância se tonaram comuns nos imóveis patenses. Os vizinhos também se uniram em redes em busca de proteção. E os números mostram que a quantidade de furtos em comparação com o ano passado não reduziu.
De acordo com informações da Polícia Militar, de janeiro a agosto deste ano já foram registrados 776 furtos a residência na cidade, a mesma quantidade registrada no mesmo período de 2017. Nos meses de abril, maio e junho, houve redução na quantidade de furtos. Enquanto que em janeiro, fevereiro, março, julho e agosto, a Polícia Militar registrou um crescimento no número de furtos em relação a 2017.
Em janeiro de 2018, foram 141 furtos contra 113 de janeiro de 2017. No segundo mês de 2018 foram 108 contra 74 do mesmo mês de 2017. Em março de 2018, a Polícia Militar registrou 112 contra 107 de março de 2017. No quarto mês do ano, foram 95 contra 101 de abril de 2017. Em maio deste ano, foram 69 ocorrências contra 118 de maio de 2017.
Em junho de 2018, os policiais registraram 63 furtos contra 96 de junho de 2017. Em julho passado, foram 92 frente a 84 do mesmo mês do ano anterior. No último mês pesquisado, agosto, foram 96 furtos enquanto que em agosto de 2017 foram 83. Os meses de fevereiro e maio de 2018 são os que mais chamaram a atenção. Em fevereiro houve um crescimento no número desta modalidade de furto em 46%, já no mês de maio houve uma redução de 42% nas ocorrências.
Os 776 furtos consumados equivalem a 3,19 furtos a residência a cada 24 horas. Os números não mostram nem as tentativas, nem outras modalidades de furtos como os de celulares, de veículos ou em outros locais. Furto é aquele crime em que o autor subtrai o bem da vítima, sem usar violência ou grave ameaça.