Secretaria propõe revisão de normas para queijo artesanal.
Uma das conseqüências da ascensão do queijo Artesanal ao status de Patrimônio Cultural será o aumento do consumo do produto
Uma das conseqüências da ascensão do queijo Minas Artesanal ao status de Patrimônio Cultural do Brasil será o aumento do consumo do produto, que atualmente é da ordem de quatro quilos anuais per capita no Estado, e de três quilos anuais per capita no país. A previsão é da assessora da Superintendência de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar (Susaf) da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, Luciana Rapini.
“Para tirar proveito do novo momento do queijo, a cadeia produtiva deve se organizar”, recomenda Luciana. “Em primeiro lugar, é preciso cumprir as normas federais de fornecimento do queijo para os entrepostos que operam com o Selo de Inspeção Federal (SIF)”.
Os entrepostos são unidades fiscalizadas pelo governo federal para fazer cumprir a etapa de preparação ou maturação do queijo antes de o produto ser encaminhado para outros Estados. “As queijarias sempre entregarão queijos de qualidade ao entreposto se obedecerem às normas federais de fabricação”, enfatiza a assessora. “Entre as boas práticas de produção estão a observância da qualidade do leite, o correto uso da água visando à obtenção da excelência do produto, o respeito à segurança alimentar e a preservação ambiental.” Além disso, as instalações também devem proporcionar os meios de uma produção de excelência.
Segundo a assessora, as exigências para a produção do Queijo Minas Artesanal devem ser compartilhadas também pelos pecuaristas, com o rigoroso controle da saúde dos animais, além da higiene dos currais e das salas de ordenha, entre outros aspectos básicos.
O coordenador do Programa de Melhoria da Qualidade dos Queijos Artesanais pela Emater-MG junto à Secretaria da Agricultura, Elmer Ferreira Luiz de Almeida, reforça a necessidade de ações integradas dos governos estadual e federal para harmonizar as normas de produção e comercialização.
Ação do IMA
Para garantir a obediência às normas de produção do queijo artesanal no Estado, a Secretaria da Agricultura, por intermédio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), cadastra as queijarias. “Fazemos esse serviço com rigor”, informa o gerente de Certificação do instituto, Marco Antônio Vale. Ele informa que são cadastradas apenas as propriedades que comprovem estar em conformidade com as normas. “Portanto, o cadastro é a prova de certificação.
Quatro pólos
Segundo Elmer Ferreira, o queijo artesanal à base de leite cru é produzido em quatro pólos de Minas Gerais: na região do Cerrado (Alto Paranaíba), há cerca de 5.600 produtores, que colocam no mercado 14 mil toneladas do produto por ano; na Canastra, região Sudoeste, 1.500 produtores vendem cerca de 6 mil toneladas por ano; no Serro, região Leste, há 900 produtores e a produção é de 3,1 mil toneladas por ano; em Araxá, no Alto Paranaíba, 950 produtores colocam anualmente cerca de 2,7 mil toneladas do Queijo Minas Artesanal.
“Para tirar proveito do novo momento do queijo, a cadeia produtiva deve se organizar”, recomenda Luciana. “Em primeiro lugar, é preciso cumprir as normas federais de fornecimento do queijo para os entrepostos que operam com o Selo de Inspeção Federal (SIF)”.
Os entrepostos são unidades fiscalizadas pelo governo federal para fazer cumprir a etapa de preparação ou maturação do queijo antes de o produto ser encaminhado para outros Estados. “As queijarias sempre entregarão queijos de qualidade ao entreposto se obedecerem às normas federais de fabricação”, enfatiza a assessora. “Entre as boas práticas de produção estão a observância da qualidade do leite, o correto uso da água visando à obtenção da excelência do produto, o respeito à segurança alimentar e a preservação ambiental.” Além disso, as instalações também devem proporcionar os meios de uma produção de excelência.
Segundo a assessora, as exigências para a produção do Queijo Minas Artesanal devem ser compartilhadas também pelos pecuaristas, com o rigoroso controle da saúde dos animais, além da higiene dos currais e das salas de ordenha, entre outros aspectos básicos.
O coordenador do Programa de Melhoria da Qualidade dos Queijos Artesanais pela Emater-MG junto à Secretaria da Agricultura, Elmer Ferreira Luiz de Almeida, reforça a necessidade de ações integradas dos governos estadual e federal para harmonizar as normas de produção e comercialização.
Ação do IMA
Para garantir a obediência às normas de produção do queijo artesanal no Estado, a Secretaria da Agricultura, por intermédio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), cadastra as queijarias. “Fazemos esse serviço com rigor”, informa o gerente de Certificação do instituto, Marco Antônio Vale. Ele informa que são cadastradas apenas as propriedades que comprovem estar em conformidade com as normas. “Portanto, o cadastro é a prova de certificação.
Quatro pólos
Segundo Elmer Ferreira, o queijo artesanal à base de leite cru é produzido em quatro pólos de Minas Gerais: na região do Cerrado (Alto Paranaíba), há cerca de 5.600 produtores, que colocam no mercado 14 mil toneladas do produto por ano; na Canastra, região Sudoeste, 1.500 produtores vendem cerca de 6 mil toneladas por ano; no Serro, região Leste, há 900 produtores e a produção é de 3,1 mil toneladas por ano; em Araxá, no Alto Paranaíba, 950 produtores colocam anualmente cerca de 2,7 mil toneladas do Queijo Minas Artesanal.