Secretária de Saúde diz que faltam máquinas e há outras pendências na Clínica do Rim

Ela destacou que há outras pendências e também faltam máquinas na Clínica do Rim.

A Secretária Municipal de Saúde de Patos de Minas, Ana Carolina Magalhães Caixeta, participou nesta quinta-feira (08) de reunião remota na Câmara Municipal. Ela foi chamada para explicar porque não houve cumprimento da determinação judicial para que haja a viabilização de outra unidade de hemodiálise na cidade. Ela destacou que há outras pendências e também faltam máquinas na Clínica do Rim.

A Secretária explicou aos vereadores que atualmente apenas o Hospital São Lucas é credenciado pelo SUS para ofertar o serviço de hemodiálise em Patos de Minas, por isso os pacientes não podem ter o tratamento na nova unidade. Segundo ela, este serviço é oferecido para toda a Macrorregião Noroeste, abrangendo os 33 municípios. “O maior montante dos pacientes de hemodiálise da região se tratam em Patos de Minas. Há hoje 215 pacientes se tratando na cidade”, contou.

De acordo com Ana Carolina, o motivo de a Clínica do Rim não ter sido credenciada pelo SUS é que falta a solução de algumas pendências. A secretária contou que uma reunião com todos os secretários de saúde da Macrorregião será realizada nesta sexta-feira (08) para apreciarem o credenciamento da clínica. “Como é macrorregional, todos os secretários devem avaliar e aprovarem o credenciamento. Acho que isso não vai ter muito problema”, disse.

No entanto, ela destacou que há pendências na unidade para que ela possa ser credenciada pelo SUS. Segundo Ana Carolina, a administração da clínica deve fazer adequações sanitárias e na planta do imóvel. “A Vigilância Sanitária já esteve no local e apontou as medidas que deverão ser adotadas”, contou. O fluxograma de pacientes na nova unidade também deve ser alterado, visto que ela não tem leitos credenciados pelo SUS de retaguarda. “A opção é deixar o Hospital Regional como leitos de retaguarda, mas isso deve ser alterado em Belo Horizonte”, contou.

Outra questão é que a Clínica do Rim possui atualmente apenas 17 máquinas de hemodiálise, quando a necessidade é de 39. “Eu não posso transferir apenas alguns pacientes para lá. O sistema é equânime. Deve comportar todos os pacientes da outra unidade”, disse. Ana Carolina informou que, após aprovação de todos os municípios, toda a documentação deve ser levada para Belo Horizonte para que seja feita a conferência e assim o credenciamento pelo SUS.

Com relação à hipótese de não-cumprimento da decisão judicial, a secretária informou que não pode transferir os pacientes para uma clínica que não esteja credenciada ao SUS. Outra situação que surgiu foi a possibilidade de inviabilizar o funcionamento do Hospital São Lucas, podendo o mesmo fechar as portas. Com relação a isso, a secretária disse que está ciente e que estuda possibilidades para não deixar o sistema sobrecarregado. “Estamos trabalhando para não deixar nenhum paciente desassistido”, disse.

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