Secretária de Saúde acha difícil a complementação de recursos para a cardiologia

A reivindicação é feita pelos diretores do Hospital Vera Cruz que reclamam um prejuízo mensal de aproximadamente R$ 70 mil.


Janaína Maria Silva Araújo Souza - Secretária Municipal de Saúde

A nova secretária municipal de saúde Janaína Maria Silva Araújo Souza praticamente descartou a possibilidade do município complementar as verbas destinadas pelo S.U.S para os pacientes de cardiologia e hemodinâmica. A reivindicação é feita pelos diretores do Hospital Vera Cruz, credenciado para fazer o serviço, que reclamam um prejuízo mensal de aproximadamente R$ 70 mil com a defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde.

O Hospital Vera Cruz atende cerca de 500 pacientes de cardiologia e hemodinâmica por mês. São realizadas 240 consultas, 80 testes ergométricos, 18 cateterismos, 20 cirurgias hemodinâmicas, 200 avaliações de marca passo por mês, fora os atendimentos de urgência. De acordo com o diretor clínico Edson Fabrine, no caso das consultas por exemplo, o SUS paga apenas R$ 10,00. Como nenhum médico trabalha por este preço, o próprio hospital é obrigado a complementar.

Fabrine explicou que outros hospitais que fazem este serviço no Estado recebem algum tipo de complementação. Ele informou que o repasse é legal e pode ser feito de acordo com o número de habitantes de cada município. Assim, uns pagariam em torno de R$ 2mil e os menores cerca de R$800,00 por mês.

A secretária municipal de saúde, Janaína Araújo, informou no entanto que este tipo de complementação pode abrir um precedente perigoso. De acordo com ela, além dos serviços de cardiologia e hemodinâmica, existem outros tipos de tratamentos de alta complexidade que são prestados em Patos de Minas, como é o caso da hemodiálise e da oncologia. Segundo a secretária, o município não poderia beneficiar um serviço e deixar os outros sem a complementação.

Segundo a secretária, como são muitos municípios envolvidos, já que são pacientes de toda a região fazendo tratamento na cidade, o assunto deve ser tratado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde e não pela Prefeitura de Patos de Minas.

Autor: Maurício Rocha

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