Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais determina suspensão de cirurgias eletivas

A determinação é uma ação preventiva da para evitar o esgotamento da rede pública de assistência.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) determinou, no sábado (13/2), a suspensão de cirurgias eletivas não essenciais para as redes pública e privada contratada e conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS) nas macrorregionais Centro, Jequitinhonha, Leste do Sul, Noroeste, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul e Vale do Aço. A medida não se aplica ao paciente cardíaco ou oncológico de maior gravidade, cabendo ao médico especialista atestar que o atraso da cirurgia ou do procedimento cirúrgico poderá aumentar o risco de mortalidade.

“Há algum tempo a secretaria vinha recomendando a suspensão das eletivas, mas agora entendemos que deveríamos suspender dado o momento da pandemia”, explica o chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho. Exceto a macrorregião do Vale do Aço, todas as outras afetadas pela suspensão estão na onda Vermelha do plano Minas Consciente. A determinação é uma ação preventiva da para evitar o esgotamento da rede pública de assistência.

A Resolução SES 7.405 foi publicada no Diário Oficial com base no parecer emitido pelo Centro de Operações Emergenciais (Coes) da SES-MG, que avalia o risco de funcionamento das eletivas a partir da análise de quatro eixos: cobertura de medicamentos, capacidade de atendimento, incidência e velocidade do avanço da doença.

Indicadores

Esses indicadores são revistos quinzenalmente e, devido ao caráter dinâmico da pandemia, outros dados podem ser agregados pela SES-MG à análise. O estado tem, ao todo, 4.057 leitos de UTI e a média de ocupação da rede está em 70,80%, até esta segunda-feira (15/2).

No entanto, esse não é o único indicativo que a SES-MG utiliza para monitorar as margens de risco para a manutenção de cirurgias eletivas. Entre eles estão a disponibilidade de medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde, o tempo de atendimento a solicitações de internação, as prospecções do número de casos e a ocorrência de surtos.

Desde outubro, Minas Gerais vem sofrendo impactos em sua rede de Saúde Pública por causa de uma série de feriados seguidos, festas de fim de ano, pessoas circulando mais, ao mesmo tempo em que foram registrados, simultaneamente, a queda do isolamento e o relaxamento nas medidas de proteção, o que reflete diretamente no crescimento da ocupação de leitos de UTI e enfermaria por conta da pandemia de covid-19.

Taxa de Ocupação de Leitos UTI em 15/2/2021

Centro: 77,64%

Jequitinhonha: 56,06%

Leste do Sul: 73,98%

Noroeste: 71,84%

Triângulo do Norte: 94,09%

Triângulo do Sul: 63,81%

Vale do Aço: 61,40%

Fonte: Agência Minas

Últimas Notícias

Moradores reclamam de asfalto que cedeu três vezes após obra e cobram providências

Veja mais

Mulher foge correndo após furto no Centro de Patos de Minas, mas é perseguida e presa

Veja mais

Família que teve casa invadida por enxurrada relembra desespero e pede ajuda da população

Veja mais

Senac Patos de Minas abre inscrições para Programa de Aprendizagem Profissional 2026

Veja mais

Homens que mataram mulher trans em estacionamento em Patos de Minas são condenados

Veja mais

Temporal volta a causar transtornos e moradora se desespera ao ver sua casa sendo tomada pela água

Veja mais