Região de Patos de Minas se mantém na onda verde, mas metade do Estado terá regressão
A decisão é do Comitê Extraordinário da Covid-19 no Estado, que publicou novas determinações nesta quarta-feira (02).
A região de saúde Noroeste, da qual Patos de Minas faz parte, se manteve na onda verde do Plano Minas Consciente, mas metade das regiões do Estado tiveram regressão e terão que adotar medidas mais restritivas. A decisão é do Comitê Extraordinário da Covid-19 no Estado, que publicou novas determinações nesta quarta-feira (02).
Como alerta para prevenção à covid-19 em Minas Gerais, metade das 14 macrorregiões de Saúde do estado terá mais restrições de atividades a partir desta quinta-feira (3/12). De acordo com as novas resoluções do Comitê Extraordinário Covid-19, deliberadas em reunião desta quarta-feira (2/12), sete macrorregiões estarão na onda amarela, quatro na onda vermelha e três na onda verde.
Um dos principais motivos para a cautela neste momento é a identificação de uma alta de 27% no índice de contaminação da covid-19 na última semana. Por causa desse quadro, as macrorregiões Centro, Centro-Sul, Norte e Oeste saem da onda verde e retornam para a onda amarela. Além delas, as macrorregiões Sudeste, Sul e Vale do Aço permanecem na onda amarela, estágio no qual são permitidos serviços como academias, salões de beleza, clubes, além do consumo em bares e restaurantes.
Apenas as macrorregiões Noroeste, Triângulo do Norte e Triângulo do Sul permanecem na onda verde, fase em que são permitidos serviços com maior nível de contágio, como cinemas e discotecas. Na onda vermelha, a mais rígida do Minas Consciente, com autorização apenas para o funcionamento de serviços essenciais - como farmácias, padarias e supermercados - foram incluídas as macrorregiões Jequitinhonha, Leste do Sul e Nordeste, além da manutenção da macrorregião Leste.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, a regressão de metade das macrorregiões em Minas Gerais foi impulsionada pelo aumento de casos na última semana, reflexo principalmente das movimentações do período eleitoral.
"Tivemos um aumento da incidência em todas as regiões, não tivemos aumento proporcional de óbitos, mas estamos vendo o aumento por demanda de internações. Ainda há bastante leitos de terapia intensiva no estado como um todo. Mas é importante reforçar a necessidade de cuidado, de distanciamento e atenção da população durante todo o mês de dezembro", alertou o secretário.