Recomendação do Ministério Público impede a expansão urbana para além do Rio Paranaíba

O órgão estabeleceu prazo de 5 dias para que o Executivo se manifeste se irá ou não cumprir a recomendação.

O órgão estabeleceu prazo de 5 dias para que o Executivo se manifeste se irá ou não cumprir a recomendação.

O Ministério Público de Minas Gerais quer impedir a expansão do perímetro urbano para o outro lado do Rio Paranaíba. O órgão aponta irregularidades no processo que permitiu a ampliação na zona urbana e encaminhou uma recomendação ao Poder Executivo determinando a revogação do Protocolo de Intenções e o encaminhamento de uma Lei revogando a Lei Complementar que permitiu a ampliação do perímetro urbano.

Em 2016, o Executivo de Patos de Minas assinou um protocolo de intenções com empresários da cidade para a duplicação da rua Joaquim Fubá e a construção de uma nova ponte sobre o Rio Paranaíba. Em contrapartida, o município aprovaria a expansão do perímetro urbano para a construção de novos loteamentos. A Câmara Municipal aprovou um Projeto de Lei permitindo a expansão do perímetro urbano. Mas o Ministério Público apontou diversas irregularidades no processo.

Segundo a promotora de justiça, Vanessa Dosualdo Freitas, tanto a assinatura do Protocolo de Intenções quanto a aprovação da Lei que permitiu a expansão do perímetro urbano não levaram em conta as regras gerais do Estatuto das Cidades e do Plano Diretor do Município de Patos de Minas. Além disso, não foram realizados estudos técnicos prévios para analisar impacto ambiental, impacto de vizinhança e impacto no trânsito.

A promotora de Justiça Vanessa Dosualdo Freitas explica que o descumprimento das normas legais disciplinadoras da ordem urbanística implica em crescimento urbano desordenado e distorcido, com prejuízo ao cumprimento das funções sociais da cidade. Segundo ela, sem a realização de estudos técnicos, a expansão urbana poderá acarretar sérios prejuízos à população de Patos de Minas.

Diante disso, o Ministério Público encaminhou recomendação ao Prefeito José Eustáquio Rodrigues Alves exigindo a revogação do protocolo de intenções com os empresários que apresentaram a proposta de expansão urbana. O órgão pede ainda que o Executivo não autorize qualquer loteamento na área estabelecida pela Lei Complementar que permitiu a expansão urbana, até que sejam concluídos os estudos do novo Plano Diretor.

Além disso, o Ministério Público pede que o prefeito José Eustáquio encaminhe nova Lei à Câmara Municipal revogando a Lei Complementar que permitiu a expansão urbana. O órgão estabeleceu prazo de 5 dias para que o Executivo se manifeste se irá ou não cumprir a recomendação.

Últimas Notícias

MP denuncia homem que colocou roundup em garrafas d’água na geladeira da mãe

Veja mais

Polícia Militar Rodoviária chama atenção para rodovias com maior risco de acidentes na região

Veja mais

Vestibular Agendado do Unipam tem vagas para cursos presenciais e de Educação a Distância

Veja mais

Polícia Militar prende motociclistas que praticavam manobras perigosas em Patos de Minas

Veja mais

Combate à Dengue passa a aplicar inseticida no interior de imóveis para conter o transmissor

Veja mais

Homem se muda de fazenda, leva fios de pivô de irrigação e acaba detido, na MGC462

Veja mais