Projeto de Lei do vereador José Luiz propõe comemorar o dia do presidente Lula em 1º de abril
Mas, ironicamente, a proposta do parlamentar é para que data seja celebrada no dia 1º de abril.
Fã declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador José Luiz (Podemos) protocolou na Câmara Municipal de Patos de Minas um Projeto de Lei propondo uma data para a homenagear o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, ironicamente, a proposta do parlamentar é para que data seja celebrada no dia 1º de abril.
“Fica instituído no município de Patos de Minas, o dia do Presidente Lula, a ser comemorado, anualmente, no dia 1º de abril”, diz o Projeto de Lei, que estabelece também que o data comemorativa deve constar do calendário de eventos do município de Patos de Minas.
Ao Justificar o Projeto de Lei, o vereador argumenta que não é necessário, uma vez que o projeto é autoexplicativo. Para quem não se lembra, no Brasil, 1º de abril é o dia da mentira.
O Projeto de Lei está na Comissão de Legislação, Justiça e Redação para ser analisado. Se aprovada, a proposta seguirá para aprovação no plenário da Casa de Leis.
Diretório do PT repudia proposta
A Executiva Municipal do PT enviou nota à redação do Patos Hoje repudiando a proposta. “Sobre a proposta protocolada na Câmara Municipal de Patos de Minas, por vereador do PODEMOS e veiculada pela imprensa local, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Patos de Minas ressalta que o Presidente Lula é pela terceira vez a maior autoridade do país e é visto com apreço e admiração pela maioria dos brasileiros que o elegeram. Diante disso, figuras de baixa relevância e sem méritos próprios buscam alguns minutos de atenção vinculando-se, mesmo que de forma negativa, à imagem de prestígio incontestável do Presidente da República”, diz a nota.
O diretório municipal do PT diz que as críticas fazem parte do processo democrático, mas desde que sejam qualificadas. “Como partido amplo, de massas e democrático, o PT reconhece a legitimidade de críticas políticas, as quais podem ser feitas na democracia, mas com argumentos e embates qualificados, atributos que certas figuras jamais poderão ter”, concluiu.