Professores do Município devem ter salários únicos a partir das próximas contratações

A nova nomenclatura deve ser adotada para quem for ingressar na rede municipal.

O Poder Executivo Municipal pretende unificar os salários dos professores municipais. A divisão de classes que existia, chamadas de P1 e P2, deve ser incorporada em apenas uma classe que será chamada de Professor da Educação Básica- PEB. A nova nomenclatura deve ser adotada para quem for ingressar na rede municipal.

De acordo com Eliane Bicalho, que está respondendo pela Secretaria Municipal de Educação, a unificação deve acontecer devida a uma nova legislação federal que determina que professores com o mesmo nível de escolaridade não tenham salários diferentes quando atuam no mesmo nível de ensino.

Coma a mudança, os professores da classe P1, que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental e os da classe P2, docentes dos anos finais do Ensino Fundamental- 6º ao 9º anos, deverão ter o salário equiparado. Isso, no entanto, deverá ser feito apenas para aqueles que vão ingressar na rede municipal, para quem já é efetivo o vencimento não deve mudar.

A respeito de como deve ser feita essa equiparação, Eliane disse que uma comissão deve ser formada para estudar se vai elevar o salário do P1 até o do professor P2, ou se haverá um meio termo. Se houver esse ajustamento, os professores contratados que trabalham nos anos finais devem ter o salário reduzido.

O vice-prefeito e secretário de administração, José Eustáquio, explicou que essa redução do salário não deve acontecer. Ele disse que será dado um aumento de 10% somente para os professores P1, sem retirar seus benefícios, e depois ao longo do tempo eles irão ganhar novos aumentos até se equiparar ao salário do P2, acabando com a diferença.

Contudo, muitos professores que trabalham no município estão com medo de que a situação salarial deles piore ainda mais. A professora de religião, Maria das Graças Magalhães Rocha, Dona Dadá, trabalha há 12 anos no ensino do município e está com medo de ver o seu salário reduzido. Ela explicou que é contratada e, nessa situação, há vários outros, inclusive até mais antigos do que ela. “Será uma injustiça muito grande isso acontecer”, comentou.

A respeito da lei do piso salarial nacional, considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal esta semana, o vice-prefeito informou que irá analisar a decisão para saber se terá que tomar alguma providência. A lei além de determinar um piso mínimo para uma carga horária, de no máximo 40 horas semanais, estabelece que os professores devem passar 1/3 da carga horária sem interagir com estudantes.

Autor: Farley Júnio

Últimas Notícias

Jaudet é preso novamente por furtar em duas farmácias no mesmo dia em Patos de Minas

Veja mais

Fechamento de beco no bairro Nossa Senhora Aparecida gera polêmica com moradores

Veja mais

Demanda espontânea começa a ser atendida, no período da manhã, nas USFs de Patos de Minas

Veja mais

Quem deve arcar com os prejuízos causados por acidente de trânsito? Por Brian Epstein Campos

Veja mais

Cobra “Corn Snake” é apreendida em operação contra o tráfico de drogas em Rio Paranaíba

Veja mais

Homem de 29 anos é morto com tiro na cabeça, em São Gotardo; oito pessoas foram presas

Veja mais