Professora que inventou assédio após ser advertida por se recusar a trabalhar é indiciada pela PC
Ela já tem passagem policial.
A Polícia Civil indiciou nesta terça-feira (28) uma professora de 45 anos que havia inventado um suposto assédio contra um diretor escolar em Patos de Minas. A autoridade policial concluiu que houve o contrário do que ela disse, tendo o diretor sido vítima da professora. O procedimento também verificou que ela foi advertida após se recusar a fazer seu trabalho. Ela já tem passagem policial.
O fato aconteceu em fevereiro deste ano, em uma escola pública, na zona rural. Como ainda não havia sido contratada uma profissional para lecionar Ensino Religioso, ela, como professora eventual, deveria fazer a substituição. No entanto, ao ser solicitada pela direção, ela acabou se recusando, trazendo transtornos para os estudantes e para a escola.
Com a recusa, a Secretaria Municipal de Educação orientou a fazer uma advertência para a mesma, o que foi feito pelo diretor. No entanto, a professora se recusou a assinar o documento, proferiu diversos xingamentos contra o mesmo, o que foi gravado pelas câmeras de segurança, e ainda foi até a Polícia Militar e inventou o assédio para tentar escapar da advertência.
O colegiado escolar acabou deliberando pelo desligamento da professora que acabou demitida pela administração municipal na semana seguinte. Com isso, ela também está proibida de ter contrato com a Prefeitura nas próximas convocações.
Após ouvir as testemunhas, verificar as imagens, conversas salvas no celular e analisar toda a documentação, a autoridade policial concluiu que a professora praticou o crime do Art. 139 do Código Penal contra o diretor. A pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa. Ela também deve responder civilmente pelo ato ilícito. No procedimento, foi apurado que a professora já possui passagem policial por lesão corporal e ameaça.