Procedimento noticiado como erro médico foi correto segundo o Hospital Regional

Em nota, o Hospital Regional explicou que o jovem de 19 anos teve ferimentos nas duas pernas após um acidente de trânsito e que o tratamento feito pela equipe médica foi correto.

Hospital Regional Antônio Dias

Um suposto erro médico denunciado pela mãe de um motociclista ganhou certa repercussão esta semana ao ser noticiado por alguns meios de comunicação. A denúncia era de que o médico havia feito cirurgia na perna errada do paciente. Em nota, o Hospital Regional explicou que o jovem de 19 anos teve ferimentos nas duas pernas após um acidente de trânsito e que o tratamento feito pela equipe médica foi correto.

O fato ocorreu na última quarta-feira (19). O Patos Hoje preferiu não veicular a informação depois que os parentes do motociclista se recursaram a prestar mais esclarecimentos sobre o caso. A direção do Hospital Regional encaminhou nota solicitando a divulgação para explicar o que de fato ocorreu e evitar dúvidas entre a população.

Segundo o Hospital, o motociclista de 19 anos sofreu um acidente de alto impacto e teve escoriações e lesões nas duas pernas. “A equipe médica identificou que não se tratava de fratura exposta e solicitou radiografia para o membro inferior esquerdo e posteriormente determinou a remoção do paciente para o bloco cirúrgico. Após anestesia, novo exame identificou grande edema no tornozelo direito, com ferimento na região do tendão de Aquiles direito e contusão no joelho direito, lesão que se mostrou maior que a do lado esquerdo naquele instante”, diz a nota.

A equipe médica que atendeu o paciente realizou a sutura das lesões no tornozelo e no joelho direito e a perna foi imobilizada. Entretanto, segundo o hospital, o atendimento não foi concluído devido a outras urgências. “Em razão da urgência de outros atendimentos no pronto socorro, a equipe médica teve de se deslocar, voltando duas horas depois a conduzir o paciente ao bloco cirúrgico para cuidar da lesão na perna esquerda”, informou o hospital. O órgão afirma que o paciente não corria o risco de ter a situação agravada em decorrência do tempo de espera.

Nova radiografia confirmou fratura óssea que exigiu mais de 4 horas e meia de trabalho cirúrgico, contando inclusive com o concurso de especialista em lesões de pé e tornozelo. O trabalho consistiu em reduzir a luxação e estabilizar a fratura. Todo o procedimento foi informado à mãe do paciente.

“Não houve imperícia, negligência ou imprudência. Todos os recursos para tratar as lesões foram empregados e não houve nenhum procedimento perigoso ou desnecessário”, concluiu a nota encaminhada pela direção do Hospital Regional Antônio Dias.

Autor: Maurício Rocha

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