Presidente Regional da Fiemg prevê ano de competitividade na indústria

O ano de 2011 inicia-se com um desafio para o setor industrial.


João Batista Nunes Nogueira - Presidente da Fiemg Regional

O ano de 2011 inicia-se com um desafio para o setor industrial. Para o presidente da Fiemg Regional Alto Paranaíba, João Batista Nunes Nogueira, é preciso que os industriais e os empresários sejam mais competitivos para se firmarem no mercado consumidor.

Segundo ele, a médio e longo prazos, uma política cambial que valoriza o real frente ao dólar poderá vir a comprometer a competitividade brasileira e acarretar o risco de desindustrialização, o que é a grande preocupação do atual presidente da Fiemg – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado.

Ele observa que, além desta política cambial e de outras políticas necessárias para o país - como a Tributária, Trabalhista e Previdenciária – para a redução do custo Brasil, é de suma importância que cada empresário pense em aumentar a competitividade com melhor gerenciamento dos processos, aumento da competência dos funcionários e inovação no desenvolvimento de produtos e qualidade, sem perder de vista as demandas do mercado.

“É importante ressaltar que em todo o processo produtivo é fundamental que o industrial ou empresário esteja vinculado a uma associação, sindicato, centrais de compras e de negócios, arranjos produtos, o que irá fortalecê-lo frente ao mercado”, disse.

Para ele, o fato de o atual presidente da CNI, Robson Andrade, ter sido ex-presidente da Fiemg é altamente positivo. “O grande conhecimento que ele possui como empresário e industrial e o bom relacionamento com o meio empresarial e político permitirá uma atuação colaborativa do Sistema Indústria para as reformas necessárias”, acrescentou.

João Batista faz um balanço positivo de 2010, em especial pela competência dos empresários brasileiros em superar a crise instalada em 2008 e 2009. De acordo com ele, houve investimentos na indústria durante o ano o que possibilitou o aumento na capacidade instalada e no consumo, o que consequentemente, justificou a elevação na produção.

“Minas Gerais tem uma característica de exportação de comoditties minerais e agrícolas, que ganharam maior valorização no mercado internacional. Isso consolidou Minas Gerais como estado exportador”, avaliou. Em contrapartida, a grande concorrência com a indústria chinesa intensiva em mão-de-obra e com produtos de baixo custo foi a grande ameaça à indústria de manufaturados de Minas Gerais.

Fonte: ASCOM Fiemg Regional Alto Paranaíba

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