Polícia Civil vai intensificar investigação para conter fake chat, fake News e enquetes falsas
Ele explicou ainda que uma investigação mais detalhada também pode levar a polícia até o responsável pela produção do material falsificado.
Em ano de eleição, candidatos inescrupulosos usam os mais diversos artifícios para tentar convencer os eleitores e uma nova ferramenta chamada “Fake Chat” tem preocupado. Esse aplicativo permite a simulação de uma conversa entre duas pessoas no WhatsApp. O prefeito de Lagoa Formosa, João Martins de Paula – Corete - e o secretário de governo e obras, José Wilson Amorim foram alvo do aplicativo. O caso já está sendo investigado.
Segundo o delegado regional da Polícia Civil de Patos de Minas, Luiz Mauro Sampaio, o órgão tem mecanismos para identificar quando uma conversa é falsa ou verdadeira. Ele explicou ainda que uma investigação mais detalhada também pode levar a polícia até o responsável pela produção do material falsificado.
O delegado regional afirma ainda que a Polícia Civil vai estar de olho em notícias falsas que circulam pela internet e outras informações que podem ter sido manipuladas, como as enquetes, por exemplo. Luiz Mauro alertou que a produção de material falso é crime, assim como a propagação do conteúdo inverídico.
A orientação do delegado regional é para que as pessoas recebam as informações com desconfiança, levando sempre em consideração a fonte do material. Antes de acreditar em qualquer notícia e de repassá-la para outras pessoas, o ideal é que a pessoa consulte fontes oficiais. O delegado relembrou que quem repassa informação falsa também comete crime.