Polícia Civil indicia três pessoas por assassinato de advogado e livra empresária patense

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado no dia 05 de dezembro de 2023, quando deixava o seu escritório em Cuiabá.

A empresária patense Maria Angélica Caixeta Gontijo, que chegou a ser presa acusada de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, não está entre os indiciados pelo crime. O delegado de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Cuiabá, Nilson Farias, concluiu o inquérito na última terça-feira (06) e, sem encontrar indícios contra a empresária patense, apontou outras três pessoas envolvidos no crime.

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado no dia 05 de dezembro de 2023, quando deixava o seu escritório em Cuiabá. Câmeras de segurança registraram o momento da execução. Maria Angélica foi presa em Patos de Minas, no dia 19 de dezembro, apontada como a mandante do crime. Ela foi levada de avião para Cuiabá e permaneceu detida por quase um mês. Ela sempre negou qualquer envolvimento com o crime.

Ao longo das investigações, a Polícia Civil identificou três pessoas envolvidas no assassinado de Zampieri. Segundo a Polícia Civil, quem executou o crime foi Antônio Gomes da Silva. O intermediário, que inclusive cedeu a arma, foi o instrutor de tiros Hedilerson Barbosa. Por último, os investigadores chegaram até o coronel reformado do exército, Etevaldo Luiz Caçadini, que foi preso no mês passado em Belo Horizonte. Os três foram indiciados e estão presos.

A reportagem do Patos Hoje conversou com o advogado de Maria Angélica, Cássio Araújo. Segundo ele, a defesa sempre esteve confiante, uma vez que a empresária não teve nenhum envolvimento na morte de Roberto Zampieri. Segundo ele, Maria Angélica não tinha qualquer motivo para matar o advogado, uma vez que ela move na Justiça uma ação contra ele, avaliada em R$ 6 milhões e com a morte não teria como receber.


O advogado esclarece que o inquérito alivia, mas não apaga o trauma vivido pela empresária, que foi presa na frente da família e passou natal e ano novo encarcerada. Uma cidadã, uma filha dessa terra, foi injustamente presa, ficou 30 dias presa, acusada de um gravíssimo crime, sendo que ela é inocente”, concluiu o advogado. Mesmo em liberdade, ela ainda usa tornozeleira eletrônica, mas a defesa já tem parecer favorável do Ministério Público para pedir a retirada do equipamento.

Últimas Notícias

Homem com várias passagens policiais é preso após tentativa de furto em loja de calçados, em Patos de Minas

Veja mais

Cuidados no preparo e armazenamento dos alimentos garantem ceias mais seguras no fim de ano

Veja mais

Fabiano Lucas critica cachês milionários de artistas e propõe união de prefeitos para não contratar shows caros

Veja mais

URT anuncia jogos-treinos contra Atlético-MG sub20 e Itabirito antes da estreia no Campeonato Mineiro

Veja mais

Saiba o que abre e fecha em Patos de Minas durante e após o feriado de Natal

Veja mais

PM Rodoviária aborda carro com 3 jovens na MGC 354 e apreende droga avaliada em R$ 40 mil

Veja mais