PMs acusados de matar suspeito de roubo são colocados em liberdade

O promotor de Justiça e, posteriormente, o juiz pinheirense entenderam que não havia motivo para manterem os três presos e o juiz expediu o alvará de soltura.

Segundo o major Kisler, comandante do 206 CIA da Polícia Militar de João Pinheiro, tudo não passou de um estresse momentâneo.

Três policiais militares que trocaram tiros com três homens suspeitos de terem roubado um táxi em Patos de Minas no último sábado (20) e mataram Nataniel Rodrigues Costa na BR-040, em João Pinheiro, foram liberados pela Justiça na terça-feira (23), após quase três dias aquartelados.

Após terem sido presos o caso foi encaminhado ao juiz de plantão de Paracatu, que decretou a prisão preventiva decretada no último domingo (21). Ele pediu a abertura de um inquérito policial para uma melhor apuração dos fatos e encaminhou o processo para a Comarca de João Pinheiro.

O promotor de Justiça e, posteriormente, o juiz pinheirenses entenderam que não havia motivo para manterem os três presos e o juiz expediu o alvará de soltura, liberando os três policiais militares. No entanto, eles ainda podem ser condenados, pois o processo continuará em andamento até que seja analisado e julgado.

Segundo o major Kisler, comandante do 206 CIA da Polícia Militar de João Pinheiro, tudo não passou de um estresse momentâneo, mas que tanto a instituição quanto os policiais militares estão tranquilos, motivados e seguirão trabalhando pela segurança da população pinheirense.

“Infelizmente foi necessário o uso de força letal, até para preservar a vida e a integridade dos policiais militares. Não tem como você ser recebido a tiro e não revidar aos tiros. Essa situação excludente de ilicitude está bem clara no auto de prisão em flagrante. Agora vai ter o devido processo legal, mas é uma situação normal. Estamos todos tranquilos com a operação, a instituição é transparente. Os três policiais vão continuar trabalhando para a manutenção da paz, não vamos recuar na nossa luta”, afirmou o major Kisler.

Relato dos PMs diverge da decisão do juiz de plantão

A grande controvérsia deste caso é que, de acordo com a decisão do juiz plantonista, o suspeito morto no tiroteio não tinha revólver consigo e que o veículo não tinha cápsulas deflagradas. Porém, no relatório dos PMs que está no boletim de ocorrência consta a indicação de arma junto ao homem que morreu na operação.

O caso fora julgado primeiramente pela Justiça Militar, que decretou a prisão em flagrante dos três cabos no dia 20. O processo foi encaminhado ao juiz de direito em plantão de Paracatu por se tratar de fim de semana e este homologou a decisão da Justiça Militar e ainda decretou a preventiva, até que fosse feita uma apuração mais profunda dos fatos sobre o que ocorreu naquele dia e para que os policiais não interferissem nas investigações. No entanto, no dia 23, o juiz de João Pinheiro entendeu que havia provas de que os policiais agiram em legítima defesa e os colocou em liberdade.

Entenda o caso

Segundo o boletim de ocorrência, um Voyage prata (táxi) foi roubado de Patos de Minas no dia 20, em princípio por três homens, e seguia para João Pinheiro. Uma viatura que fazia a patrulha na RuralMinas se deslocou à BR-040 e iniciou a perseguição, com troca de tiros pela rodovia. Outras viaturas que estavam no perímetro urbano de João Pinheiro mobilizaram um bloqueio na entrada da cidade.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, ao perceber o cerco da PM, o motorista jogou o Voyage saiu da pista, entrando no mato. Eles desceram do automóvel e voltaram a trocar tiros com a polícia. Dois homens conseguiram fugir e um terceiro, Nataniel, caiu ensanguentado e, conforme está no relato dos PMs, estava armado. O suspeito chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Leia mais!

Fonte: JP Agora

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