PM esclarece que não houve qualquer ataque a escola de São Gotardo; medo teria gerado tumulto
O compartilhamento de vídeos fora de contexto tem gerado situações desse tipo
A Polícia Militar acabou de apurar o que teria acontecido nesta terça-feira (12) em uma Escola da Cidade de São Gotardo. Não houve qualquer ataque na instituição e todas os alunos estão em segurança. Medo de uma suposta pessoa de máscara no lado externo teria provocado o tumulto. Vídeos fora de contexto ampliaram o medo da comunidade escolar.
De acordo com esclarecimento da Agência Regional de Comunicação da 10ª Região, os vídeos que circulam via whatsapp sobre um suposto ataque a uma escola em São Gotardo, trata-se de alarme falso. " Não houve nenhum ataque e os estudantes não sofreram nenhum tipo de ameaça", destacaram.
De acordo com a Polícia Militar, alguém, supostamente, teria visto um indivíduo, de máscara, do lado de fora da escola. Esse fato correu rapidamente na cidade e pessoas da comunidade pegaram facas e podões e foram para a Escola na intenção de “defender” os estudantes de um possível ataque.
A PM ainda destacou que a Escola é segura, toda cercada por concertina, possui circuito interno de videomonitoramento e ninguém acessou o interior da mesma. A corporação se colocou à disposição para esclarecimentos e solicitou a todos que ajudem a divulgar a verdade para que notícias falsas não gerem pânico na sociedade.
Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (12), em São Gotardo, a Prefeita Municipal, Denise Oliveira, o Tenente Wanderlei da Polícia Miliar, o Delegado Bruno Henrique de Deus da Polícia Civil esclareceram a população sobre o ocorrido.
A Prefeita Denise, primeiramente, tranquilizou a população dizendo que todos os profissionais e alunos estavam bem apenas uma pessoa teria sido socorrida pelo SAMU, mas só porque se sentiu mal, destacando a vontade de criar um ambiente de paz em São Gotardo.
O Delegado Dr. Bruno informou que abriu o inquérito para apurar a situação e a existência da suposta pessoa mascarada do lado externo à escola, mas que a princípio teria sido causado por histeria coletiva. As imagens das câmeras de segurança da região serão analisadas.
O Tenente Wanderley destacou que as viaturas chegaram rapidamente ao local e pediu às pessoas que não compartilhem informações antes de verificar a veracidade. Espalhar boato configura crime e as pessoas podem ser responsabilizadas. O oficial explicou que, ao perceber algo suspeito, a Polícia Militar deve ser acionada.
A Prefeita Denise finalizou agradecendo as instituições de segurança pública, o Ministério Público e a Justiça porque todos estão trabalhando para garantir a segurança.