Piso salarial, doação de terreno, fogos de artifício e muita discussão; confira como foi a reunião da Câmara Municipal

Vários projetos de lei foram discutidos e votados durante a reunião ordinária na Câmara Municipal.

Vários projetos de lei foram discutidos e votados durante a reunião ordinária da Câmara Municipal dessa quinta-feira (14) em Patos de Minas. Veto do prefeito em relação ao piso salarial dos educadores infantis, doação de terreno, projetos a respeito dos fogos de artifício, nomes de ruas entre outros.

O projeto que mais gerou discussão foi a volta da pauta referente ao piso salarial dos educadores infantis em Patos de Minas. O vereador João Marra apresentou uma emenda dizendo que o salário deveria ser escalonado no máximo até junho de 2023. Uma parte seria paga em dezembro de 2022 e a outra em junho, ficando assim o piso igualado ao piso nacional. O projeto foi aprovado, mas, ao chegar no executivo, o prefeito vetou e encaminhou outro projeto para a câmara pedindo para que seja incluído no orçamento de 2023 e 2024 previsão para a revisão do vencimento da categoria. O projeto foi aprovado em primeiro turno.

Em relação ao projeto que trata sobre a doação de um terreno para o CISPAR, o vereador Vicente pediu vista para analisá-lo melhor. O Cispar, Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Alto Paranaíba, foi contemplado pelo governo com a verba para a construção de uma usina de reciclagem na cidade. Só que, para a construção, o consórcio precisaria de um terreno. O governo de minas repassou um terreno para o município que tem o objetivo de doá-lo para o Cispar.

Também foi colocado em pauta, o projeto de lei do vereador José Luís Borges a respeito dos fogos de artifício com estampido. No projeto ele coloca que o comerciante não seja proibido de vender o artefato bem como revoga a lei que proíbe os fogos com estampido na zona rural. O vereador José Eustáquio, autor do projeto que proibiu os fogos com estampidos pediu vista e disse que não faz sentido um novo projeto e criticou o colega parlamentar. “Na zona rural nós também temos idosos, animais, autistas entre outros”, disse ele.

O vereador Jose Luíz Borges justifica a proposição da alteração da lei da seguinte forma: “Não se trata de um retrocesso como alguns entendem, mas sim de adequar a legislação a realidade que vivenciamos. Por mais que determinados grupos se sintam prejudicados pelo barulho ocasionado pelos fogos, é bom que saibam que estes serão preservados pois continuará proibido soltar fogos no perímetro urbano da sede do município.

O que não podemos permitir que um produto licito que está de acordo com toda a legislação brasileira tenha sua venda proibida.

É importante lembrar que soltar fogos é uma tradição em vários aspectos da vida do cidadão. Seja para comemorar vitórias, realizar eventos até mesmo de cunho cultural e religioso como é o caso da folia de Reis.

Um outro fato também muito importante é que os fogos na zona rural podem e são utilizados pra afugentar determinadas pragas de lavoura o que contribui para uma melhor produção de alimentos e um consequente bem a população.”


Últimas Notícias

Idoso de 82 anos morre após ser atacado por boi na zona rural de Patos de Minas

Veja mais

Espanha extradita brasileiro de Carmo do Paranaíba procurado por tráfico de drogas e associação para o tráfico

Veja mais

Jovem invade casa e tenta matar homem com golpes de faca; a vítima conseguiu se defender com uma cadeira

Veja mais

PIB per capta de Patos de Minas salta de R$ 21 mil para R$51 mil em 10 anos

Veja mais

PM prende acusado de vender drogas pelo whatsapp com mais de 100 papelotes de cocaína

Veja mais

Operação ambiental flagra posse ilegal de arma e apreende petrechos de pesca proibida em São Gonçalo do Abaeté

Veja mais