Pesquisas na agricultura favorecem a produção de milho.
A partir da segunda quinzena de junho, os produtores de milho de Minas Gerais poderão programar a aquisição das cultivares.
A partir da segunda quinzena de junho os produtores de milho de Minas Gerais poderão programar a aquisição das cultivares, que utilizarão para a próxima safra. As informações sobre essas cultivares, que atendem às condições específicas de cada região, são geradas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria da Agricultura, por meio de um programa que conta com a parceria da Embrapa e das empresas produtoras de sementes. Há, também, o apoio da Fundação Triângulo de Pesquisa de Desenvolvimento, de Uberaba, que administra os recursos do programa.
O trabalho de identificação das cultivares, de acordo com as características das regiões de produção, é feito pelo Ensaio Estadual de Híbridos de Milho, do Centro Tecnológico do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (CTTP) da Epamig, em Uberaba. Para o coordenador do programa, José Mauro Valente Paes, “a pesquisa agropecuária do Estado é de fundamental importância como suporte para os programas, que buscam o aumento da produção e produtividade agrícola”. Ele cita entre esses programas, a indicação dos híbridos de milho.
Um híbrido de vegetal é resultado do cruzamento de variedades diferentes e serve apenas para o plantio. Conforme explica o coordenador, o replantio de híbridos é proibido por lei e caso algum produtor ignore a proibição, terá prejuízo com a perda de produtividade. Ele acrescenta que o híbrido de ciclo precoce de milho tem como principais características o potencial de rendimento dos grãos, além da sanidade da planta. Segundo Paes, o maior volume de indicações para as grandes regiões produtoras de Minas (Sul, Noroeste, Triângulo e Alto Paranaíba) é para os híbridos simples de milho.
O plantio desses híbridos identificados pela Epamig tem possibilitado uma produtividade de 120 a 140 sacos de 60 quilos por hectare/ano, acrescenta o coordenador.
Produtividade crescente
Minas Gerais, segundo maior produtor de milho do Brasil, tem estimativa de uma produção da ordem de 6,5 milhões de toneladas para a safra 2007/08. Ao fazer esta projeção, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o volume previsto será 5% maior que o da safra passada. Para o Superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura, João Ricardo Albanez, o aumento da produção de milho em Minas Gerais é resultado, principalmente, da utilização de tecnologia, conjugada com uma situação climática favorável nas principais regiões produtoras.
“A projeção de aumento da produtividade nas lavouras de milho do Estado em relação ao ano passado é de 9,5%, enquanto no Brasil é de 8,7%”, explica Albanez. Ele enfatiza que a tendência é de ascensão contínua dos números no setor, em Minas.” Números levantados pelo IBGE e organizados pela Secretaria da Agricultura confirmam o predomínio dessa tendência desde 1994.
A produtividade de milho em Minas em 1994 alcançou quase 2,5 mil quilos por hectare. O Estado já apresentava média de produtividade superior à do Brasil, que foi de cerca de 2,4 mil quilos por hectare. Cinco anos depois, em 1999, a produtividade de milho em Minas Gerais alcançou pouco mais de 3 mil quilos por hectare e, no Brasil, a produtividade do grão ficou em 2,8 mil quilos por hectare.
Em 2004, a produtividade do milho no Estado saltou para 4,5 mil quilos por hectare. Já o país teve produtividade de 3,4 mil quilos por hectare.
O trabalho de identificação das cultivares, de acordo com as características das regiões de produção, é feito pelo Ensaio Estadual de Híbridos de Milho, do Centro Tecnológico do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (CTTP) da Epamig, em Uberaba. Para o coordenador do programa, José Mauro Valente Paes, “a pesquisa agropecuária do Estado é de fundamental importância como suporte para os programas, que buscam o aumento da produção e produtividade agrícola”. Ele cita entre esses programas, a indicação dos híbridos de milho.
Um híbrido de vegetal é resultado do cruzamento de variedades diferentes e serve apenas para o plantio. Conforme explica o coordenador, o replantio de híbridos é proibido por lei e caso algum produtor ignore a proibição, terá prejuízo com a perda de produtividade. Ele acrescenta que o híbrido de ciclo precoce de milho tem como principais características o potencial de rendimento dos grãos, além da sanidade da planta. Segundo Paes, o maior volume de indicações para as grandes regiões produtoras de Minas (Sul, Noroeste, Triângulo e Alto Paranaíba) é para os híbridos simples de milho.
O plantio desses híbridos identificados pela Epamig tem possibilitado uma produtividade de 120 a 140 sacos de 60 quilos por hectare/ano, acrescenta o coordenador.
Produtividade crescente
Minas Gerais, segundo maior produtor de milho do Brasil, tem estimativa de uma produção da ordem de 6,5 milhões de toneladas para a safra 2007/08. Ao fazer esta projeção, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o volume previsto será 5% maior que o da safra passada. Para o Superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura, João Ricardo Albanez, o aumento da produção de milho em Minas Gerais é resultado, principalmente, da utilização de tecnologia, conjugada com uma situação climática favorável nas principais regiões produtoras.
“A projeção de aumento da produtividade nas lavouras de milho do Estado em relação ao ano passado é de 9,5%, enquanto no Brasil é de 8,7%”, explica Albanez. Ele enfatiza que a tendência é de ascensão contínua dos números no setor, em Minas.” Números levantados pelo IBGE e organizados pela Secretaria da Agricultura confirmam o predomínio dessa tendência desde 1994.
A produtividade de milho em Minas em 1994 alcançou quase 2,5 mil quilos por hectare. O Estado já apresentava média de produtividade superior à do Brasil, que foi de cerca de 2,4 mil quilos por hectare. Cinco anos depois, em 1999, a produtividade de milho em Minas Gerais alcançou pouco mais de 3 mil quilos por hectare e, no Brasil, a produtividade do grão ficou em 2,8 mil quilos por hectare.
Em 2004, a produtividade do milho no Estado saltou para 4,5 mil quilos por hectare. Já o país teve produtividade de 3,4 mil quilos por hectare.