Pai diz que teve que comprar remédio e até levar lençol e toalha para a filha internada na UPA

O pai denuncia que foi obrigado a comprar remédio e até levar lençol de casa para que a filha não ficasse em um leito todo sujo.

Os familiares de uma criança de apenas 3 anos que está internada na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Jardim Peluzo em Patos de Minas acionaram a Reportagem do Patos Hoje para reclamar do atendimento. O pai denuncia que foi obrigado a comprar remédio e até levar lençol de casa para que a filha não ficasse em um leito todo sujo. Ele também reclama de perseguição por parte dos seguranças.

Nossa reportagem foi ao encontro de Rafael Simon Machado de 29 anos na porta da UPA na tarde desta terça-feira (15). Em entrevista, ele disse que não sabe mais o que fazer para que a filha saia com saúde da unidade hospitalar. Segundo Rafael, ele chegou a UPA com a filha de apenas três anos por volta de 07h00 de segunda-feira (14) e ela só foi ser atendida por volta de 15h00. “Ela chegou a fazer um exame de sangue e o exame ainda veio errado dizendo que ela estava com Anemia”.

Rafael conta ainda que precisou, por meios próprios, comprar um medicamento para a filha que está internada. “Eu tive que ir à farmácia comprar esse remédio para minha filha porque a UPA não deu a ela um medicamento para cortar a diarreia”. Rafael disse também que precisou buscar lençóis e toalhas de casa. “Se eu não fizesse isso, minha filha iria estar deitada em cima das próprias fezes. A UPA não trocou o lençol que, como você pode ver, está todo imundo” disse ele  mostrando a fotografia que tirou do leito da criança.

Ainda segundo o pai da criança, por causa desta fotografia, a direção da Unidade de Pronto Atendimento, decidiu proibi-lo de ver a filha. “Eu posso entrar apenas às 13h00 e sair rapidamente enquanto minha esposa e meu sogro podem entrar a qualquer momento do dia. Rafael acusa também os vigilantes de perseguição. “Onde eu vou aqui na UPA eles me seguem, me barram e me colocam para fora”.

O avô da criança também conversou com nossa reportagem e se mostrou indignado com a situação da UPA. Segundo ele, tudo o que eles querem é que os pacientes sejam tratados como seres humanos e não como animais. Ele reforça que a família já registrou dois boletins de ocorrência referentes ao atendimento da unidade hospitalar. “A situação aqui está complicada, eles não dão uma solução, os pediatras aqui não sabem o que estão falando e esse problema não é só com minha neta” desabafou Carlos Roberto.

A Unidade de Pronto Atendimento do bairro Peluzo está sobrecarregada, principalmente após a decisão do Hospital Regional de mudar a forma de atendimento que era aberta ao município e agora precisa passar por uma regulação. Para se ter uma ideia, a UPA tem realizado média de 900 atendimentos por dia. A redação do Patos Hoje entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura em busca de uma resposta específica para este caso e aguarda uma resposta.

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