Pacientes relatam calamidade na UPA de Patos de Minas e cobram providências urgentes

Uma paciente que está com os ossos da perna fraturados relatou que a superlotação está fazendo com que as pessoas fiquem internadas em cadeiras ou macas do SAMU.

Com a enfermaria lotada, os pacientes estão tendo que ir para os corredores.

A situação da UPA no bairro Jardim Peluzzo em Patos de Minas está desesperadora. Pacientes com membros fraturados estão esperando há 15 dias para conseguir um atendimento médico. Uma paciente que está com os ossos da perna fraturados relatou que a superlotação está fazendo com que as pessoas fiquem internadas em cadeiras ou macas do SAMU.

A paciente que preferiu não se identificar entrou em contato com o Patos Hoje e relatou todo seu sofrimento. Ela contou que está com a fíbula e tíbia fraturadas e não sabe quando receberá o procedimento médico. Ela disse que aguarda uma vaga no Hospital Regional, no entanto não há nem expectativa de quando isso vai acontecer. “Está demorando muito”, destacou.

Uma senhora de 79 anos precisa amputar um dedo devido a diabetes, mas também está sem saber quando a cirurgia vai acontecer. Os pacientes relataram que os próprios profissionais da UPA estão orientando a procurar a justiça porque não sabem mais o que fazer. “O Hospital Regional não está recebendo os pacientes”, disse.

Uma das pacientes destacou que a falta de vaga no Hospital Regional tem sido um dos principais motivos da superlotação na UPA. “Cirurgias como a minha estão demorando até 3 semanas. Outro rapaz tem que fazer cirurgia de apendicite ”, disse. Com a enfermaria lotada, os pacientes estão tendo que ir para os corredores.

O médico diretor técnico da UPA Porte VIII, Élcio Moreira Alves, reconheceu o problema e disse que está trabalhando para resolver a situação, no entanto não depende da unidade. Antes de explicar o problema, ele disse que a insatisfação é também dos profissionais e dos colaboradores da UPA que não estão tendo condições de oferecer o tratamento.

Élcio informou que a UPA faz apenas atendimento primário, sendo apenas para estabilização do paciente, não tendo vaga de internação. No entanto, como não há vagas no Hospital Regional e, agora que estão surgindo outras vagas no Hospital São Lucas, a unidade está tendo que internar os pacientes. “Cerca de 600 pacientes passam pela UPA por dia”, salientou.

E com o problema da falta de vagas nos outros hospitais, os pacientes estão tendo que ficar internados na UPA por até 2 meses. Eles estão tendo que esperar um leito de referenciamento em macas e nas poltronas. “Hoje há 60 pacientes cadastrados na UPA, mas há 16 leitos na enfermaria e apenas 5 leitos de urgência. A conta não fecha”, informou . Ele destacou que está muito preocupado e que, na segunda-feira (15), terá uma reunião para tentar resolver a situação.

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